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terça-feira, 12 de julho de 2011

IGREJA BATISTA MONTE DAS OLIVEIRAS- IBMOT
Situada na Rua Cecília Meireles N 62 – Alto – Próximo ao Comary - Teresópolis - Rio de Janeiro- Brasil.
 Pr. Idnezer Machado dos Santos
           “É com muita alegria que chegamos até você internauta; compartilhando a Palavra de Deus; buscando a excelência através do Espírito Santo”.     “Clama a mim e anunciar-te-ei coisas...” Jer.33.3
      Nossas Reuniões:
Aos Domingos 09:00  EBD   19:00 H. Adoração
           3º Feira 08:00 H.  -Oração Senhoras - IBMOT
                         19:30 H.  -Missão Coréia / M. Balança
           4º Feira 19:30 H.  - R. Oração- IBMOT- Alto
           5º Feira 20:00 H.  -  Cultos Lares ou praça
           6º Feira 19:30 H.  -  Missão Coréia /M. Balança
                         20:00 H.  – Noite do Clamor
         3º Sábados 19:30 H. – Culto de gratidão B. Futuras
                              
 As Missões IBMOT: Coreia/ Balança/ Granja Florestal
                                   Cultos em dias e horários próprios.

O Bairro do Alto - Comary - Teresópolis pertence ao Senhor e Salvador Jesus Cristo

Estude a Palavra de Deus conosco; veja os estudos Bíblicos nas páginas seguintes; COM 12 ESTUDOS BÍBLICOS. E outros assuntos inerentes. A Deus toda Honra e Glória e Louvor!  

Curso de Crecimento Cristão 1

IGREJA BATISTA MONTE DAS OLIVEIRAS – IBMOT

Em Busca da Excelência”

CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO


LIÇÃO 1: VERDADES BÁSICAS DO EVANGELHO

Objetivo Levar o aluno a conhecer as verdades básicas do Evangelho e saber explicar a razão de sua fé.

Introdução – A qualquer momento, você pode ser interrogado a respeito de sua fé.
“Por que você é crente?”
“Por que você entrou para aquela igreja?”

Vamos analisar o assunto partindo de duas questões bastante elementares: 1 – Você tem certeza da vida eterna?
              2 – Por que você tem direito a entrar no céu?
Em geral, as pessoas pensam que para entrar no céu é necessário algum esforço; sacrifício, prática de boas obras; ser muito bonzinho...

I – A Vida Eterna – É uma dádiva de Deus. O céu é de graça. Não precisamos empreender nenhum esforço. Fica difícil aceitarmos isto, visto que qualquer coisa que adquirimos sempre custa algum esforço, envolve trabalho ou dinheiro.
Salário é aquilo que se recebe pelo que se faz. Então, o que o homem merece é morrer. No entanto, o dom de Deus é a vida eterna (Rom. 6.23). A palavra dom, no original significa graça.
Graça é um favor imerecido. É um presente que recebemos sem nenhum merecimento.

II – O Homem

1 – É pecador (Rom. 3.10-12). Todos os homens, sem exceção, são pecadores. Nunca um homem conseguiu, por si mesmo andar nos caminhos de Deus.
O pecado separou o homem da glória de Deus. (Rom. 3.23).
A disposição de Deus é Salvação, porém há um impedimento, que é o pecado. (Isaias 59.1-2).



2 – Não pode salvar-se

O homem não tem menor capacidade de salvar a si mesmo por mais justo que venha a ser.(Isaias 64.6)
Realmente eu nada posso fazer para me salvar. Somente a graça de Deus e sua misericórdia são capazes. (Tito 3.5)
A graça de Deus nos salva mediante a fé. Não acontece pelas ações do homem. Não há méritos, a glória é de Deus. (Efésios 2.8-9)

III – Deus

1 – Seu Amor e Misericórdia
Ele não nos ama pelo que nós somos, ele não ama alguns, ele não distingue pessoas. Ele ama porque é amor! (I João 4.8). Ele ama todo homem, sem distinção (I Tim. 2.4).

2 – Sua Justiça.
Deus é amor, é misericórdia, porém é justo. Por causa de sua justiça, ele deve punir o pecado. Cada um é responsável pelo seu pecado (Ezequiel 18.4).

IV – Jesus Cristo

1 – O Verbo é Jesus Cristo (João 1.1-3 e 14)
a)    Existe desde o principio. Antes de qualquer coisa existir Jesus já existia.
b)    Jesus é Deus.
c)    Jesus estava presente na criação.

2 – Jesus Cristo morreu por nós.
a)    Pagou por nossos pecados. (Rom. 5.8)
Por causa do pecado, o homem merecia morrer. Deus entregou Jesus Cristo para morrer no lugar do homem pecador. (I João 1.6)
Ele não morreu porque o homem era bom, mas porque ele era pecador.
Jesus Cristo sofreu por nós (Isaías 53.5-7). O seu sofrimento foi tal que paga qualquer pecado. Não existe um só pecado do homem que não foi pago por Jesus Cristo.

b)    O sangue derramado foi o preço (I João 1.7)
O pecado tem um preço. O preço do nosso pecado dói o sangue de Cristo derramado.

3 – Foi  preparar o nosso lugar (João 14.2)
Ele comprou para nós o direito de um lugar no céu



V – A Fé

Alguns aspectos da palavra .

1 – Fé Intelectual: Uma pessoa é instruída em todas as verdades do Evangelho. Crê em tudo como real. Isto é um entendimento intelectual. Crê por porque ouviu falar.

2 – Fé Temporária: Uma pessoa que nunca se preocupou com Deus, nunca procurou saber sobre Ele, vive uma vida totalmente separada de Deus, porém num momento de aflição diz: “Eu tenho fé em Deus, que Ele vai me ajudar”. Isto é apenas repetição de algo que ela ouve de outras pessoas. Vemos que esses tipos de fé são próprios até dos demônios; nem por isso eles se salvam. (Tiago 2.19)
3 – Fé Salvadora: É a fé-experiência. É a fé que traz confirmação íntima da Salvação em Cristo. É a paz que o crente goza mesmo no meio da tempestade. É descansar em Cristo. E nada fazer para ser salvo, nenhum pequenino esforço. É ter certeza que Jesus Cristo pagou o preço necessário que eu nunca teria condições de fazer.
João  14.6 – Jesus é o único caminho
Rom. 5.1 – A justiça de Deus se faz cumprir em Jesus Cristo


VI – A Certeza da Salvação


I João 5.11-13 – Este é um texto bíblico que deve ser lido muitas vezes, para que nos apropriemos com segurança desta certeza.
O novo convertido é muito tentado nesta área. O diabo aproveita para prejudicar o seu crescimento cristão. “Será que você é salvo mesmo?”


CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO – LIÇÃO 1  VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM


1 – Conte para alguma pessoa o que Cristo fez por você.

2 – Responda: (No verso da Folha)

a)   O que é Graça?

b)  O que Deus nos dá gratuitamente?

c)   O que impede o homem de ter a Vida Eterna?

d)  Por que o homem não pode salvar a si mesmo?

e)   Por que Deus nos ama?

f)    Por que Deus deve punir o pecado?

g)  Como Deus revelou ao mesmo tempo, o seu amor e a sua justiça para com o homem?

h)  Quem é Jesus Cristo?

i)     O Que Jesus Cristo fez?

j)     Qual é o tipo de fé que não salva?

k)   Qual é o tipo de fé que salva?

l)     Você tem certeza da Vida Eterna?

m) Por que você tem essa certeza?






CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO

LIÇÃO 2: SEGURANÇA EM CRISTO

Objetivo Levar o aluno a ter plena certeza de sua salvação e a apropriar-se das promessas de segurança e paz interior

Introdução – O relacionamento do crente com Cristo é de suma importância para o seu crescimento espiritual.
Muitas pessoas convertem-se, ficam satisfeitas por serem salvas e param na benção da salvação, por falta de um estreito relacionamento com Cristo. Não se apossam dos privilégios da vida cristã. Permanecem sempre como criancinhas.
Cristo fez preciosas promessas aos seus discípulos. Ele conquistou para nós, muitos direitos, ao oferecer-se a si próprio.
 Nesta lição, estudaremos alguns direitos e promessas por causa de nossa fé em Cristo.

I – Filhos de Deus
Todas as pessoas, indistintamente, são criaturas de Deus. Contudo só os crentes são os filhos de Deus. Este é um direito adquirido por Cristo para os que o receberam e creram nele. (João1. 11-12)
Não fizemos nenhum sacrifício ou prática de boas obras, apenas o recebemos e cremos nele como suficiente Salvador. Aos Efésios 2.8-10


II – Cristo em nós
Temos o direito de gozar de sua companhia. Eis suas promessas:
1 – Apocalipse 3.20 – Ao que atender ao meu chamado e abrir a porta, eu entrarei e cearei com ele.
2 – Hebreus 13.5 – Eu nunca, nunca o abandonarei, nunca, nunca, nunca o desampararei (no original está assim).
Ele nunca nos deixará. Não existem momentos especiais de estarmos com Ele. Independentemente de quaisquer circunstâncias, Cristo jamais nos desampara.

III – A Vida Eterna
I João 5.10-13 – Aquele que não crê na Palavra de Deus considera-o como mentiroso. Para o que crê e recebe o Filho de Deus, nele está à vida eterna. Então o crente possui a vida eterna.

IV – Seguros em Suas Mãos
Uma outra promessa bastante sublime é esta:
João 10.27-29 – Jesus conhece individualmente cada um de nós. Sabe todas as nossas características. Preocupa-se com cada um particularmente. Protege-nos com suas próprias mãos.
Não devemos temer o inimigo; em Cristo estamos em seguro.

V – Concede alivio
O cansaço e a opressão são o mal do nosso século. A todo instante encontramos pessoas oprimidas e cansadas. Os consultórios e gabinetes dos psicólogos, dos conselheiros, dos lideres religiosos estão constantemente lotados.
Mateus 11.28-30 – Cristo promete aliviar o cansaço e a opressão. Ele oferece um jugo suave a um fardo leve.

VI – A Luz da Vida
Não existe uma pessoa que goste de andar num lugar sem luz. As trevas fazem nos lembrar de coisas ruins: tocaias, ataques do inimigo, traições, assaltos, quedas, acidentes de todo o tipo. Temos medo do escuro. Ora, se a luz é tão importante para nossa vida física, imaginemos a importância da iluminação para nossa vida espiritual. (Isto é tão vital que os não crentes tem o hábito de acender velas, a fim de iluminar o caminho das almas). Jesus sabia disso; o seu discípulo não necessita de luz artificial para dissipar as trevas de sua vida. (João 8.12)

VII – Socorro na tentação
O Crente é tentado de todas as formas. O diabo procura encontrar a brecha para atacar. Os nossos sentidos, muitas vezes, são aguçados inocentemente. Por todos os lados existem coisas que os provocam. Ninguém é culpado de ser tentado; toda vida a comunhão com Cristo é vital para não permitir a queda.
Hebreus 2.18 – Jesus viveu neste mundo em carne e osso, sofreu todo o tipo de tentação e não caiu. Ele é poderoso para nos socorrer, seja qual for o tipo de tentação, basta entregarmos imediatamente o problema a ele.

VIII – A Paz de Cristo
A paz é uma característica da vida do crente. Ter paz é uma experiência profunda para os que receberam Cristo. Podemos sofrer qualquer impropério da vida. Doenças, luto, perda de emprego, perda de bens materiais, porém nenhum destes é capaz de tirar nossa paz. (João 14.27)
A paz de Cristo é incomparável.

IX – O Amor de Deus
Romanos 8.37-39 – O Amor de Deus está em Cristo. Quem aceitou Cristo tem o amor de Deus. Nada neste mundo tem capacidade para nos separar deste amor. (João 14.21-23)
A obediência a Cristo gera o amor de Deus na vida do crente.

X – O Consolador (João 14.16-17; 16.7; 8.13)
O Espírito Santo é a pessoa inseparável na vida do crente, e nos concedido porque Jesus rogou ao Pai que os fizesse e, com sua morte Cristo conferiu-nos esse direito. Não a vida cristã, sem a presença sem o Espírito Santo. Ele é responsável pelo ministério do crente.





CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO – LIÇÃO 2  VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM

1 – De o testemunho de segurança em Cristo para alguma pessoa.

2 – Responda: (No verso da folha)


a)    Você era___________de Deus, antes de receber Cristo. O que você passou a ser depois de ter recebido a Cristo?


b)   O que você fez para torna-se filho de Deus?
___________Cristo é ___________N’Ele.


c)    Qual é a promessa de Jesus a quem lhe abrir a porta?


d)   Não devemos tomar decisão precipitada, em quaisquer circunstâncias, porque Jesus prometeu: Não te____________ Nem te _____________.


e)    Quando a pessoa não crê na palavra de Deus; o está considerando  como?


f)     O que Deus lhe deu?


g)   Onde você encontrou o que Deus lhe deu?


h)   Cite a passagem, que lhe conferem a certeza da vida eterna.


i)     As ovelhas de Jesus___________a sua voz, Jesus conhece e elas o ____________, nele encontra segurança, pois tem a vida eterna, não  hão de ____________e ninguém as ___________de sua mão.


j)     O que Jesus prometeu aos cansados e oprimidos?_________________ O que ele ofereceu?____________________e______________________


k)    Por que quem segue Jesus, não andará em trevas?


l)     Quem pode lhe conferir socorro na tentação? Por quê?


m)  O que Jesus prometeu aos discípulos, diferente do modo que o mundo ofereceu?


n)   Você tem Cristo, portanto o amor de Deus está em você. Cite alguma coisa que pode separá-lo desse amor.


o)   Jesus precisava cumprir sua missão e voltar para Deus. Quem a seu pedido o Pai enviou para estar com os discípulos?






CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO

LiÇÃO 3: A BÍBLIA – ORIGEM E FORMAÇÃO


Objetivo Levar o aluno a conhecer os rudimentos da origem e formação da Bíblia  e , a saber, localizar qualquer texto indicado.

Introdução – A Bíblia é a Palavra de Deus em linguagem humana. É o registro completo da revelação de Deus aos homens.
A Bíblia tem sido o livro mais lido em todo o mundo, no decorrer dos tempos.
Já houve tentativas de todos os modos que se possa imaginar para destruir a Bíblia. No entanto, ela continua viva, atual e abrangente. Desafiando tudo e a todos. Isto é um verdadeiro milagre.

I – ORIGEM E FORMAÇÃO

1.    Os escritores.

Foram cerca de quarenta autores inspirados por Deus, pertencendo a diversas culturas e posições sociais.
Enquanto Moisés era muito culto (instruído em toda a cultura do Egito); Amós era um simples pastor de gado.
Lucas foi um médico, Pedro não passava de um rude pescador.
Eles escreveram independentemente uns dos outros, durante mais ou menos quinze séculos (1.500 anos). E existe uma harmonia em tudo o que foi escrito.

2.    Língua Original.

A Bíblia no original foi escrita em três línguas diferentes. O Velho Testamento em hebraico, tendo uns poucos textos em aramaico. O Novo Testamento foi escrito em grego, que é uma mistura de dialetos.

3.    O Local.

Foi escrita em três continentes: Europa, Ásia e África

4.    Preservação dos escritos.

A – O Velho Testamento: recebeu o zelo extremo dos judeus que não mediram esforços para conservarem seus textos originais livres de corrupção ou passiveis de erros. Não há dúvidas quanto à autenticidade dos originais do Velho Testamento.

B – O Novo Testamento: foi preservado pelos cristãos. Primeiro existiram os livros em separado, naturalmente guardados pelas igrejas, como escritos apostólicos. Depois foram classificados em grupos. Mais tarde foi incorporado o Apocalipse. Ao final do segundo século, já estava praticamente pronta esta coleção. Também já não existem dúvidas quanto às origens literárias do Novo Testamento.

II – CONTEÚDO

1.    Finalidade da Bíblia:
*   Revelar todos os propósitos de Deus;
*   Levar os pecadores à salvação;
*   Edificar o cristão;
*   Glorificar a Deus

2.    Importância da Bíblia:
*   Desvenda o mistério das origens:
*   De todas as coisas criadas;
*   Do homem
*   Revela:
*   O propósito da vida humana;
*   O destino final do mundo;
*   O julgamento da raça humana

3.    Manual de Instrução
*   Vida física
*   Vida moral
*   Vida espiritual

4.    Mensagem Principal – A Pessoa de Jesus Cristo
*   Objeto das profecias no Velho Testamento;
*   Presente nos evangelhos, em cumprimento as profecias;
*   Proclamado em Atos;
*   Modelo a ser seguido e alvo a ser alcançado, nas Epístolas
*   Exaltado, glorificado e magnificado, no Apocalipse.

III – INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA
Somente o mesmo Espírito que inspirou os escritores da Bíblia pode iluminar os seus leitores; Ninguém tem condições de interpretá-la sem a assistência do Espírito Santo.
Os escritores da Bíblia são esclarecidos dentro da própria Bíblia. Um texto traz luz a outro texto. A interpretação da Bíblia está ligada diretamente à pessoa de Jesus Cristo.
O limite de entendimento das Escrituras Sagradas, reside nos próprios mistérios de Deus.
Leiam (Romanos 11.33-36) e vejam que há um limite para toda a ciência e sabedoria humana.
IV – INSPIRAÇÃO DIVINA DA BÍBLIA
A inspiração dos escritos da Bíblia é provada dentro da própria Bíblia:
1 – Declarada pelos próprios escritores (II Tim. 3.16 e II Pedro 1.16-21)
2 – Pelo cumprimento das profecias acerca de Jesus. Seu nascimento, morte e ressurreição (Mat. 1.22-23; 2.4-6; 3.3; 4.14-16; João 19.24; 19.35-37; Atos 2.23-36).
3 – O testemunho de Jesus (João 5.39; Mat. 26.53-56; Lucas 24.26-27; Lucas 24.44-48).
4 – A Sua infinitude (Isaias 40.8; I Pedro 1.24-25).

A harmonia perfeita entre os livros, formando um todo, é um forte argumento.
O Poder da Palavra de Deus na Transformação do individuo que crê.

V – DIFERENÇA ENTRE A BÍBLIA do CONCÍLIO E A EVANGÉLICA
A Igreja Católica, no concilio de Trento, em 1546, resolveu acrescentar ao Velho Testamento os seguintes livros: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc I e II, Macabeus, dando-lhes o nome de deuterocanônicos (canonizados posteriormente). Para nós, são livros apócrifos (obra cuja autenticidade não está provada)
Acrescentou também os seguintes textos:
No livro de Ester, a partir de (10.4 até 16.24).
No livro de Daniel, (3.31-90 e 13.1 até 14.42).

Nomes diferentes para os mesmos livros sem alteração de conteúdo:

Edição Evangélica
Edição Católica
I Samuel
I Reis
II Samuel
II Reis
I Reis
III Reis
II Reis
IV Reis
I Crônicas
I Paralipômenos
II Crônicas
II Paralipômenos

Numeração diferente no livro de Salmos:
Fusão dos Salmos 9 e 10. Em conseqüência, do Salmo 10 até o 146, todos os números ficam alterados. No Salmo 146 da Bíblia Católica, foi feita uma divisão em dois, daí em diante, há concordância nos números.
Também não há alteração de conteúdo.

VI – COMO LOCALIZAR TEXTOS BÍBLICOS 
Abra a sua Bíblia na primeira página e observe o numero maior que está na esquerda. É o nº 1 é para designar o capítulo. Logo depois encontramos, também à esquerda da página, vários números que tem um tipo menor e nós o chamamos de versículos.
Para citarmos o primeiro versículo do livro de Gênesis escrevemos assim:


GÊNESIS 1:1       Versículo
 


                  Capítulo

Lemos Gênesis capitulo um, versículo um. Ou Gênesis um, um. Devemos observar, ainda, que o nome de cada livro pode vir de forma abreviada, por exemplo: Gênesis - forma abreviada: Gn. Assim, Gênesis capítulo um, versículo um, poderia ser escrito assim: Gn. 1.1. No índice de sua Bíblia você encontrará a forma abreviada de todos os livros da Bíblia.

REFERÊNCIAS MAIS COMPLETAS E COMPLEXAS

1º EXEMPLO: Quando encontramos a seguinte referência: Isaias 3.1-3, poderá ser escrita também assim: Is. 3.1-3.
Lemos Isaías três de um a três ou Isaías capitulo três, versos um a três. Quer dizer: Livro do profeta Isaias; capitulo três, versos de um a três.

2º EXEMPLO: As seguintes referências: Mateus 5.1-12; 6.1; 7.1-3;  podem ser lidas assim:
Mateus, capítulo cinco, versos de um a doze; capítulo seis, verso um e capítulo sete versos de um a três. Ou Mateus, cinco de um a doze; Mateus, seis, um; Mateus, sete de um a três.

VII – AQUI ESTÁ UMA BIBLIOTECA EXTRAORDINÁRIA

VELHO TESTAMENTO – (39 LIVROS)

LEIS – (5 LIVROS)
*     Gênesis
*     Êxodo
*     Levítico
*     Números
*     Deuteronômio

HISTÓRIA – (12 LIVROS)
*     Josué
*     Juízes
*     Rute
*     I Samuel
*     II Samuel
*     I Reis
*     II Reis
*     I Crônicas
*     II Crônicas
*     Esdras
*     Neemias
*     Ester

POESIA – (5 LIVROS)
*    
*     Salmos
*     Provérbios
*     Eclesiastes
*     Cantares de Salomão

PROFETAS MAIORES – (5 LIVROS)
*     Isaías
*     Jeremias
*     Lamentações de Jeremias
*     Ezequiel
*     Daniel

PROFETAS MENORES – (12 LIVROS)
*     Oséias
*     Joel
*     Amós
*     Obadias
*     Jonas
*     Miquéias
*     Naum
*     Habacuque
*     Sofonias
*     Ageu
*     Zacarias
*     Malaquias

NOVO TESTAMENTO – (27 LIVROS)

BIOGRAFIA – (4 LIVROS)
*     Mateus
*     Marcos
*     Lucas
*     João

HISTORIA – (1 LIVRO)
*     Atos

CARTAS PAULINAS – (13 LIVROS)
*     Romanos
*     I Coríntios
*     II Coríntios
*     Gálatas
*     Efésios
*     Filipenses
*     Colossenses
*     I Tessalonicenses
*     II Tessalonicenses
*     I Timóteo
*     II Timóteo
*     Tito
*     Filemon

CARTAS GERAIS – (8 LIVROS)
*     Hebreus
*     Tiago
*     I Pedro
*     II Pedro
*     I João
*     II João
*     III João
*     Judas

PROFECIA – (1 LIVRO)
*     Apocalipse



CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO – LIÇÃO 3  VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM

1 – Responda: (No verso da folha)


a)   A Bíblia é a ___________________________em linguagem humana. É o_____________completo da_____________de Deus aos homens.
b)   Cerca de______autores escreveram a Bíblia____________por Deus. Levaram mais ou menos____________séculos escrevendo nas seguintes línguas: _________________,__________________e________________nos seguintes continentes:_____________,______________e____________
c)   A preservação do Velho Testamento deve-se ao povo________________que muito se esforçou para conservar seus textos puros. O Novo Testamento foi preservado pelos_______________como escritos______________________
d)   A finalidade da Bíblia é____________________os propósitos de Deus, levar os pecadores à____________________; ___________________os cristãos e__________________a Deus.
e)   A Bíblia desvenda o mistério das_____________________, tanto do homem como_______________________________. Revela o_________________da vida humana; o________________final do mundo é o_________________da raça humana. A Bíblia é um manual de instrução para a vida_____________; vida________________e a vida_________________.
f)     A sua mensagem principal é a___________________objeto das profecias no _________________________. Nos evangelhos estava_________________ em cumprimento às profecias. Em Atos foi_______________. Nas epístolas é o________________ a ser seguido e o________________ a ser alcançado. No Apocalipse é_______________, _______________e ________________.
g)   Para interpretar a Bíblia é preciso a direção do_________________________ que inspirou os seus escritores e______________________ os seus leitores. Os escritos da Bíblia são_________________dentro da própria___________. Um texto traz__________ a outro texto. A interpretação da Bíblia está ligada diretamente à pessoa de_________________________.
h)   Onde se encontra o limite de entendimento das Escrituras Sagradas?_____________________________________________________. Cite a passagem que testifica o limite humano diante dos mistérios de Deus: _____________________________________.
i)     Qual a fonte principal onde podemos provar a inspiração dos escritores da Bíblia? ________________________________________________________.

Prove biblicamente a sua resposta, citando 3 passagens:

TEXTO BÍBLICO
PROVA BÍBLICA








j)     A Bíblia católica tem mais______________livros do que a evangélica. Foram acrescentados no ano de___________pelo Concílio de_________________. Nós, evangélicos, consideramos estes livros como___________________que significa: obra cuja autenticidade não está provada.
k)    Quantos livros encontram no Velho Testamento? _____. E no Novo Testamento? ______. Qual o total de livros da Bíblia? _________.
l)     O Velho Testamento está dividido em:____________________(5 livros); ______________(12 livros); ____________________________(5 livros); ______________(5 livros); ________________(12 livros);
m)  O Novo Testamento está dividido em: ____________________(4 livros); _____________(1 livro);________________(13 livros); ____________(8 livros) e ________________(1 livro).

2 – EXERCÍCIO ORAL:

Recite todos os livros da Bíblia, decorando-os.
Nota: Para você decorá-los é só repetir, repetir, repetir...


CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO

LiÇÃO 4: ESTUDO DA BÍBLIA


Objetivo Levar o aluno a fazer a leitura diária da Bíblia e a conhecer na prática como estudá-la.

Introdução  A vida cristã constitui-se  de três pontos básicos:
1 – Oração       2 – Louvor                3 – Estudo Bíblico

Fazendo um exame em nossas vidas veremos, porém que o mais negligenciado é o estudo bíblico.
Orar e louvar são mais fáceis de ser executado. Podemos fazê-los apressadamente em qualquer lugar. Viajando num ônibus, trem ou metrô; dirigindo um carro, trabalhando ou até mesmo caminhando, podemos elevar os nossos pensamentos a Deus em silêncio, louvando e orando. Isto pode acontecer em nossa vida, praticamente o dia todo.
A leitura da Bíblia, porém, requer um lugar especial; carece de algum tempo e atitude.
Mesmo na igreja, há mais facilidade de desenvolvermos o louvor e a oração do que o estudo bíblico.
I – IMPORTÂNCIA DO ESTUDO BÍBLICO – A leitura diária da Bíblia é o alimento para a nossa vida espiritual.
Da mesma forma como precisamos suprir o nosso corpo com alimento diário; também precisamos alimentar o nosso espírito diariamente.
Em Mateus 4.4, Jesus faz relação da Palavra de Deus com o pão.
Em I Pedro 2.2, Pedro a compara com o leite.
Temos ai dois alimentos básicos de nossa vida física relacionados com a Palavra de Deus, alimento espiritual.
É preciso que nos esforcemos para que leiamos diariamente a Bíblia. Essa leitura vai tornar-se mais produtivas e agradáveis se conseguirmos transformá-la em um estudo ou, no mínimo, numa meditação.
Devemos extrair dela pensamentos; retirar conclusões e aplicá-los em nossa vida cotidiana.
Em II Timóteo 3.15-17, Paulo diz a Timóteo que a Palavra serve para: Salvar – Ensinar – Redargüir – Corrigir – Instruir – Aperfeiçoar.    
No Salmo 119.11, o salmista ressalta que o conhecimento da Palavra de Deus evita que pequemos. É importante decorarmos porções da Palavra.
Josué 1.8 fala dos cuidados constantes com a Palavra; da aplicação de seus ensinos em nossas vidas e destas conseqüências.
Em Hebreus 4.12, o autor diz que a palavra é viva e eficaz. A figura que o autor nos leva a pensar é na anatomia do Corpo Humano. A espada com dois lados cortantes que penetra até a divisão da alma e do espírito. Indo a cada junta e medula.

II – COMO ESTUDAR A BÍBLIA
A – O uso da Bíblia: Vários são os costumes do uso da Bíblia;
*   Leitura diária – pequenos textos
*   Leitura anual – alguns capítulos por dia
*   Hora devocional
*   Culto doméstico             Um texto para meditação
*   Preciosas promessas
*   Estudo bíblico variado
*   A Bíblia idolatrada - colocada em um ponto estratégico, nunca lida.

B – Preparo para o estudo:
1.Um lugar tranqüilo
2.A escolha de um método
3.Lápis e papel
4.Orar antes de qualquer estudo bíblico (Salmo 119.18)
5.O Tempo

Uma parte de nosso tempo diário deve separada para o contato com a Bíblia. Nem sempre longos períodos de estudo trazem tanto aproveito. Estudos longos, mais profundos, devem ser feitos em dias especiais, folgas, feriados, férias, licenças de trabalho, etc. Alguns minutos apenas são bastante.
Não escolha uma hora que você esteja apressado.
É bom que o horário seja sempre o mesmo, a fim de tornar-se um hábito.

C – Escolha do texto
Você pode usar um guia de estudo diário: livros devocionais à disposição nas diversas livrarias. Revistas da JUERP, EBD, Treinamento. O Manancial ou Pontos Salientes e outros.
Caso você mesmo deseje escolher o texto, há um sem número de modos satisfatórios: abrir a Bíblia em qualquer lugar;
*   Separar um capítulo e estudá-lo no decorrer da semana;
*   Escolher um livro e dividi-lo em pequenas porções;
*   Estudar a vida de uma personagem;
*   Estudar uma doutrina.

D – Pontos essenciais a serem atingidos:

1 – Observação    2 – Interpretação    3 – Aplicação    4 – Reprodução

1 – Observação – Ler o texto pausadamente, observando a pontuação. Lê-lo várias vezes. Ler e reler com calma. Pode ser em silêncio. Pelo menos uma vez deve ser repetido em voz alta.
Tente descobrir tudo o que puder dentro do próprio texto. Vá anotando todas as particularidades.
Observe: qual é o assunto principal; quem está envolvido e de que forma; qual a localidade evidente no texto; se há algum mandamento ou promessa; quais as condições de cumpri-lo ou recebê-la; se existe algum pecado ressaltado.
A princípio, não use meios auxiliares para fazer descoberta. A observação é uma ponte principal e vai beneficiar o aprendizado.
Se preferir, use o método de fazer perguntas ao texto e as responda com os recursos do próprio texto.

2 – Interpretação

a)    Anote as palavras difíceis do texto. Procure seus significados no dicionário;
b)   Examine o texto em outras versões da Bíblia;
c)    Aplique seus conhecimentos de gramática ao texto para que intensifique o seu entendimento;
d)   Destaque os verbos procurando, segundo suas possibilidades, descobrir os tempos em que estão conjugados;
e)    Examine o contexto, isto é, o capítulo, o livro, a divisão da Bíblia (Velho ou Novo Testamento), compare com outros textos;
f)     Na Bíblia, é muito usada a linguagem simbólica. Procure descobrir seu significado;
g)   Disponha; de um dicionário bíblico, livros de doutrina, livros didáticos para o estudo da Bíblia, comentários bíblicos etc.

3 – Aplicação – compare seu modo de vida, com o que aprendeu no texto. Há alguma área tocada pelo texto?

*   Tente colocar seu nome no texto, como se você fosse o personagem principal.

*   Identifique-se de tal maneira com o texto que ele venha a ter vida para você. Prontifique-se a cumprir seus mandamentos, aproprie-se de suas promessas.

*   Sinta que Deus realmente falou a você através do texto.


4 – Reprodução – Procure passar adiante o que você aprendeu:
             Testemunhando – Compartilhando – Vivendo

III – COMO MARCAR OS ESTUDOS EM SUA BÍBLIA
Marcamos de tal modo as nossas Bíblias que elas passam a ser propriedade particular.
Cada um possui seu próprio estilo de marcação. Não devemos marcá-las desordenadamente, de tal forma que nem mesmo nós a entendamos.
A principio, use lápis comum para marcar. Só utilize canetas ou lápis de cor depois de estar bem treinado.
No final da Bíblia existem algumas páginas em branco; elas servem para fazermos pequenas anotações sobre estudos que julgamos necessários ter sempre à mão. Ex.: Passos para a Salvação
Com letras pequenas escrevemos o título do estudo ao final da Bíblia e, a seguir, os textos, assim:
Passos para a salvação
(Romanos 6.23 – Rom. 3.23 – Ef. 2.8-9 – I João 1.7 – I João 5.10-13).
Outro modo: as passagens podem ser marcadas na própria página. Na margem, em cima, ou no rodapé. Exemplo: ao final da Bíblia, escreva apenas o título do estudo e a lê. Referência, assim: Passos para a salvação – Rom. 6.23. Na página onde se encontra este versículo, marque-o com algum sinal. Pode ser uma seta, pode envolvê-lo num retângulo, ou outro qualquer. Próximo ao versículo em posição que melhor convier, escreva a referência seguinte – Rom. 3.23. Na página onde se encontra Rom. 3.23 proceda da mesma forma. Identifique o versículo com o mesmo sinal. Próximo ao versículo, em posição melhor, escreva a referencia anterior, Rom. 6.23 e em seguida a próxima referência: Ef. 2.8-9. Na página onde se encontra Ef. 2.8-9 procedendo da mesma forma, marcando o texto com o mesmo sinal e, próximo ao texto marcado escreva a referência anterior – Rom 3.23 e, em seguida, a posterior – I João 1.7. Na página onde se encontra I João 1.7 marque a passagem com o mesmo sinal e próximo escreva a passagem anterior – Ef. 2.8-9 e adiante, I João 5.10-13. Na página de I João 5.10-13 marque da mesma forma e escreva a passagem anterior: I João 1.7.
Você pode usar um lápis de cor para cada estudo. Este sistema, porém, implica possuirmos muitas cores que satisfaçam, isto é, que sirvam para colorir o texto.
Não se deve escrever com força nas páginas da Bíblia, pois ao marcarmos uma passagem, prejudicaríamos as passagens posteriores. Trabalhar de leve. Canetas ou lápis de cor, só com muita prática.

CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO – LIÇÃO 4  VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM

1 – Responda:
a)    O que significa para o espírito, a Palavra de Deus?
b)   A palavra de Deus foi comparada por Jesus com o______e por Pedro com o___________, dois elementos básicos de nossa alimentação.
c)    Segundo Paulo a Timóteo, para que serve a Palavra?____________
d)   O salmista diz que quando___________a Palavra de Deus em nosso _____________;não pecamos contra Deus.
e)    O que você aprendeu sobre a Palavra em Josué 1.8? ____________
f)     O que significa “A Palavra é viva e eficaz”?____________________________________________________________________________________________________
2 – Marque em sua Bíblia o estudo:

Passos para Salvação
Use o método que achar mais prático.


CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO

LIÇÃO 5: A ORAÇÃO

Objetivo Levar o aluno a desenvolver diariamente o ministério da oração e descobrir o seu real significado.
Introdução – A oração é um ponto fundamental  da vida cristã. Orar é o meio de que dispomos para falar com Deus. É a oportunidade para a comunhão, adoração, louvor, petição e confissão.
O ato de orar não se encontra relacionado em nenhuma lista de dons espirituais. Portanto, não é um dom específico, nem privilégio de alguns, um ministério peculiar a cada crente.
Jesus é o nosso melhor exemplo de vida de oração, como homem, viveu em dependência completa do Pai, buscando-o em oração. Mesmo estando muito ocupado a treinar os discípulos ou a atender às multidões, sempre encontrava uma oportunidade para orar.
Embora possamos orar a qualquer momento e em qualquer lugar, é bom que nos isolemos diariamente, por algum tempo, para fazê-lo.
Pode-se aproveitar a mesma hora do estudo bíblico e incluir também a oração. Não precisamos de um tempo longo, porém deve ser constante.

I – IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO 

1º) Comunhão (Salmo 421-2)
Podemos dispor de tudo para suprir as nossas necessidades. Todavia, sempre haverá um vazio em nosso espírito que só pode ser preenchido através da comunhão com Deus.
O Salmista identifica esta necessidade e retrata-a usando figuras de sua época e situação em que se encontrava.

2º) Glorificar a Deus (João 14.13)
A oração é sempre uma oportunidade para glorificarmos o Pai.
O efeito mais importante da oração não é a resposta que se espera receber, mas a oportunidade de glorificar a Deus.

3º) Deus se apraz com nossas orações (Prov. 15.8 )
Deus se alegra ao contemplar um servo seu em oração. Não importa o que ele seja, a função que ocupe, se é uma pessoa de destaque ou não entre os homens.

4º) Traz-nos a paz (Fl. 4.6-7)
A ansiedade é um dos maiores males do século. Tira a paz e reduz o homem a nada. Leva-o ao suicídio, às desavenças, aos tóxicos... 
“.coisa alguma...” – nada tem o direito de furtar-nos a paz. Podemos até parecer ridículos, ao levarmos pequenas coisas à Deus em oração.
“... sejam em tudo conhecidos...” que o problema seja grande ou pequeno, a alegria muito ou pouca, tudo deve ser levado a Deus em oração. A conseqüência é a paz de Deus em nossos corações.

5º) Santificação (Salmo 139.23-24)
A salvação é um ato. Jesus morreu uma única vez por todos os nossos pecados e assim justificando, os que o receberam pela fé.
No entanto, a santificação é um processo. É como se fosse uma obra em andamento. São diversas áreas de nossa vida que precisam ser moldadas, são as arestas a serem aparadas.
A oração do salmista sugere um profundo exame interior. É o momento da oração que permitimos ao Espírito a resolver tudo e trazer a tona qualquer impureza oculta. É quando na oração se chega à confissão, ao perdão e as decisões de mudanças. Isto produz crescimento espiritual.

6º) Afastar as tentações (Mateus 26.41). 
Muitas são as coisas que nos cercam a oferecer perigo para tentações. Não há culpa quando somos tentados. Ser tentados não é pecado. O problema é cair no laço.
A oração é uma arma contra as tentações.

II – REQUISITOS FUNDAMENTAIS

1º) A Reverência (II Crôn. 7.3-a)
O relacionamento entre Deus e o homem no Velho Testamento dá-nos uma idéia correta sobre reverência. Para comparecer diante de Deus havia um preparo. A comunicação entre Deus e o homem era feito pelo sacerdote. Quando a presença de Deus era sentida, o homem tomava uma posição humilde em sinal de reverência.
Jesus rompeu a barreira e deu-nos o direito de buscarmos a Deus sem aparatos. Contudo, devemos um grande respeito ao Senhor. Não podemos chegar diante dele  com leviandade (I Pedro 1.15-16).

2º) Confiança (I João 5.14-15)
Qual o real significado da oração?
O Valor da oração depende diretamente do conceito que tenhamos sobre ela.
Por que oro? Como oro? Onde oro? O que espero de minhas orações?
Não se deve orar por orar, ou porque vemos outras pessoas orarem ou porque fomos convidados a fazê-lo ou ainda para desincumbirmos-nos de uma obrigação. Se, são essas coisas que nos levam a orar, nossa oração não passa de um amontoado de palavras repetidas em vão.
Antes de tudo, a oração é um fluir de palavras espontâneas que brotam dos lábios de quem está em comunhão com Deus e toda oração tem um finalidade específica; necessitando de salvação.
A confiança é ponto primordial neste ministério. É preciso plena confiança nas promessas da Palavra de Deus.

3º) Perseverança (João 15.7)
Muitos são os motivos que podem perturbar-nos na hora da oração e levar-nos ao desânimo. Falta de tempo, barulho de todo o tipo, falta de um lugar adequado, interrupção por alguém que nos chamando; cansaço físico ou mental, preguiça certas doutrinas que enfraqueçam o costume de orar.
Satanás irá aproveitar-se de tudo que, o impeça uma vida de oração. A oração é uma arma contra seus ataques.
Perseveremos em vencer os obstáculos. Precisamos dedicar-mos na oração, ainda eu o contexto seja turbulento e nem mesmo gozemos da oportunidade de um retiro, decretemos vitória (I Tess. 5.17 e Lucas 18.1).

4º) Unção do Espírito (Efésios 3.20)
“... segundo o poder que em nós opera...” este poder é a unção do Espírito Santo. O salvo é ungido pelo Espírito Santo. Contudo, a operação do poder vai depender da nossa atitude. Deus não força ninguém. A individualidade de cada um é respeitada.
Existem muitas fraquezas em nossa vida de oração. Há momentos em que estamos tão vazios, que não conseguimos dizer nada para Deus. É quando devemos permitir que o Espírito Santo atue. Comece a orar lembrando que Deus é o nosso Pai. Adore-o, louve-o, agradeça-lhe por este motivo. Nomeie o problema que está impedindo a oração. É nas nossas fraquezas que o Espírito age. (Rom. 8.26-27).
Outras vezes não oramos por falta de costume. Desenvolva este hábito em sua vida. O poder do Espírito Santo poderá trabalhar em seu ministério de oração.

5º) Dirigir-se ao Pai
As nossas orações devem ser dirigidas ao Pai. Em atitude de oração, ordenamos os nossos pedidos, agradecimentos e nos dirigimos a Deus, o Pai em o Nome de Jesus Cristo o seu Filho(Deus). (Mat. 6.9; 26.39; João 11.41).
Nossa concentração deve estar voltada para Ele. Quietos diante d’Ele em atitude de Adoração, para que nossa mente não vagueie.

6º) Segundo a vontade de Deus.
Mesmo que externemos nossa vontade em oração, devemos estar conformes com a vontade de Deus. (Mat. 26.37, 38,42; Mat. 6.10). “... afasta de mim este cálice...” à vontade de Jesus.
“... mas o que tu queres...” à vontade de Deus.

7º) Em Nome de Jesus
Todas as nossas orações devem ser feitas em nome de Jesus (João 14.13-14; 15.16; 16.23-24,26).

8º) Orações objetivas (Mat. 6.11; 6.34; 6.7-8).
Devemos ser claros e objetivos diante de Deus. Não necessitamos usar um extenso parlatório para que Ele nos entenda, nem proferir longos discursos que nada tem a ver com o de que necessitamos, principalmente ao orar em público.

III – TIPOS OU FASES DA ORAÇÃO

1º) Adoração
A adoração é a atitude diante de Deus. Na adoração demonstramos nossos sentimentos de honra, temor e quebrantamento. A palavra em seu original sugere um estado ou uma posição:
Curvar a cabeça ou todo o corpo
Prostrar-se ao chão. Pode ser de joelhos ou com a face voltada para baixo.
Porém não podemos formalizar esta ou aquela posição de adoração porque há exemplos de orações quando é difícil entender-se que o adorador estivesse prostrado ou cabisbaixo (Sal. 121.1).
Adorar é concentrar todo o nosso pensamento na pessoa de Deus, do Filho e do Espírito Santo. É quando temos a nossa atenção voltada para o que eles representam para nós.
A adoração antecede o culto, o louvor, a oferta e tantas orações.

2º) Louvor (I Crôn. 29.10-13)
O louvor é uma declaração.
Na adoração demonstramos em atitude nossos sentimentos no louvor externam em palavras estes sentimentos.
No louvor, exaltamos; glorificamos; magnificamos. Muitos são motivos que nos levam as orações de louvor. Não é só na alegria que dirigimos a Deus os nossos louvores, também o fazemos em momentos difíceis, nas experiências amargas. São muitas as bênçãos advindas de orações de louvor.

3º) Agradecimento (Salmo 100.5)
Quantos motivos têm o crente para a ação de graças. O salmista sugere três atributos de Deus: a bondade, a misericórdia e a fidelidade.
Gastamos um bom tempo agradecendo a Deus por todos os acontecimentos em nossas vidas e devemos agradecer até por coisas desagradáveis (I Tess. 5.18).

4º) Petição (Números 12.13)
A petição não é uma oração longa. São frases curtas, claras e objetivas. Aqui temos o exemplo de Moisés fazendo um pedido a Deus.
É normal a petição ser a fase pessoal da oração. É o momento em que nomeamos diante d’Ele todas as nossas preocupações. É a hora de aliviar as nossas tensões e descansar submissos à sua vontade.

5º) Súplica (II Crôn. 6.19-21)
A súplica é diferente da petição. Suplicar é pedir intensamente, é clamar. É sofrer em oração.
Suplicar é incomodar a Deus, buscá-lo com empenho, talvez com jejum e lágrimas.
Para suplicar, é preciso ter certo crescimento na vida de oração. Nem todos agüentam fazê-lo.

6º) Confissão (Salmo 32.1-6)
Este é um tipo de oração muito negligenciado. Devíamos usá-lo com mais freqüência. Talvez o orgulho humano, a timidez e o recato prejudicam a oração de confissão.
Deveríamos pedir a Deus todos os dias para nos apontar as falhas ocultas. Verificar o nosso relacionamento com as outras pessoas se há algo a perdoar. E naquilo que estivermos conscientes, que se faça o propósito de mudar.
Há casos em que para chegarmos à oração de confissão, necessitamos da ajuda de outra pessoa (Tiago 5.16).
O crescimento espiritual depende desta oração.

7º) Intercessão (Êxodo 32.31-32)
A intercessão é uma das formas mais elevadas da oração. Lembra o ofício do Sumo-sacerdote no Velho Testamento a interceder pelo povo.
Interceder significa colocar-se entre duas pessoas. Interceder em oração é estar entre Deus e o alvo da intercessão. Jesus é o nosso intercessor (Heb. 9.24). Em João 17, temos a sua oração intercessora em nosso favor.
A intercessão é uma oração muito usada em tempos de grandes campanhas espirituais. Seja avivamento, evangelização ou missões.
Em Ezequiel 22.30-31, um intercessor poderia ter mudado os destinos da cidade de Jerusalém. Isaias 59.16 menciona que o Senhor admirou-se por não encontrar um intercessor.
Para ser um intercessor é necessário um preparo especial em oração.

CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO – LIÇÃO 5  VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM


1 – Com quem você fala quando ora?

2 – Qual foi o exemplo de Jesus sobre a oração?

3 – Em qual lista de dons espirituais se encontra a oração?

4 – A quem especialmente pertence o privilégio de orar?

5 – Qual a importância da oração em sua vida?

6 – Cite alguns requisitos essenciais à oração.

7 – Como você deve orar?

8 – Cite alguns tipos ou fases da oração.


CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO

LIÇÃO 6: A TRINDADE DE DEUS


Objetivo Levar o aluno a ter compreensão da existência de Deus em três pessoas distintas e a entender a perfeita unidade entre elas.
Introdução – Duas palavras expressam a existência de Deus em três pessoas distintas Trindade e Triunidade.
Trindade = três + divindade = três divindades.
Triunidade = três + unidade = três unidos.
Trindade é tríplice manifestação de Deus – O Pai; O Filho; e O Espírito Santo. São três pessoas divinas, isto é, de uma só natureza.
A palavra Triunidade nos dá uma idéia melhor da unidade existente na divindade. São três pessoas em uma.
Um exemplo elementar de três em um é à vela. Vela = cera + pavio + chama. São três elementos, apenas de uma vela. Isto não é uma prova da Triunidade de Deus, somente exemplifica três em um.
A Trindade ou Triunidade de Deus não oferece base para crença em três deuses. Em toda a Bíblia encontramos a doutrina de um único Deus: Marcos 12.29, I Tim. 2.5. Deus não é um nem três, mas é um que se manifesta em três pessoas distintas, cada qual igual à outra em natureza.

I – EVIDÊNCIAS DA TRIUNIDADE DE DEUS

A – No Velho Testamento

Embora tenhamos no Velho Testamento bem enfatizada, a idéia de um único Deus, há passagens que servem de base para a doutrina das três manifestações de Deus:

1 – Observamos os verbos e os pronomes no plural:
Gên. 1.26 – façamos; 3.22 – um de nós; 11.7 – desçamos, confundamos.
Is. 6.8 – quem há de ir por nós?

2 – um Filho atribuído a Jeová:
Sal. 2.7 – “Tu és meu Filho, eu hoje te gerei”.
Prov. 30.4 – “... e qual é o nome do sue filho?”.

3 – O Espírito Santo de Deus
Gên. 1.2 – “... e o Espírito de Deus...”.
Sal. 51.11 – “...  não retires de mim o teu Espírito Santo.
Is. 48.16 – “... Jeová me enviou o seu Espírito”.
Is. 61.1 – “O Espírito do Senhor Jeová...”.



B – No Novo Testamento
O Novo Testamento é claro na doutrina da tríplice manifestação de Deus. São muitas as passagens que fundamentam esta doutrina e dissipam qualquer dúvida em relação a uma das três personalidades da Trindade.


1 – As três pessoas encontram-se presentes no mesmo acontecimento, contudo em locais diferentes: Mat. 3.16-17

2 – Jesus ordenou que seus discípulos fossem batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo: Mat. 28.19;

3 – A benção apostólica proferida por Paulo inclui as três pessoas:           II Cor. 13.13.


II – DISTINÇÃO ENTRE  AS TRÊS PESSOAS

1 – Entre o Pai e o Filho

Mat. 3.17 – o Pai apresentou o Filho
João 3.16 – e 10.36 – o Filho é enviado pelo Pai
João 5.37 – o Pai testifica o Filho
João 17.1 – o Filho fala com o Pai em oração
João 17.5 – o Filho lembra a glória que tinha cm o Pai, antes mesmo de o mundo existir.

2 – Entre o Pai e o Filho com relação ao Espírito Santo

João 14.16 – Jesus rogaria ao Pai para que Ele nos desse outro Consolador
João 14.26 – o Pai enviaria o Espírito Santo em nome do Filho


III – PERFEIÇÃO NA UNIDADE

1 – Em natureza

a)    O Pai é Deus: João 6.27, II Cor. 1.2, I Ped. 1.2
b)   O Filho é Deus: João 1.1, 14; 5.18; 2.28.
c)    O Espírito Santo é Deus: Atos 5.3-4; I Cor. 3.16

2 – Em existência eterna

a)    O Pai é Criador: Gen. 1.1, 27; Sal. 95.6-7
b)   O Filho é Criador: João 1. 2-3; Col. 1.15-17; Heb. 1.1-2
c)    O Espírito Santo é Criador: Gen. 1.2; Sal. 104.30

3 –  Identificação do Filho com o Pai

Há uma identificação tão profunda entre o Pai e o Filho que se torna impossível conhecer um e desconhecer o outro. As obras de Jesus eram as mesmas obras de Deus: João 10.30-32; 37-38; 14.9-11; 17.11, 21-23;               I João 2.22-24.

CONCLUSÃO: Deve ser fundamentado que não existiram três manifestações de Deus em épocas diferentes. Elas são simultâneas, antes mesmo de o mundo vir ser criado; já existiam são co-eternas.

 CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO – LIÇÃO 6  VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM

1 – Quais as palavras que expressam a existência de Deus em três pessoas distintas?

2 – Qual delas nos dá uma idéia melhor da unidade existente na divindade? Por quê?

3 – Segundo a doutrina bíblica, quantos deuses você conhece? Prove biblicamente com uma passagem.

4 – Deus manifesta-se em três pessoas; dê exemplos com passagens bíblicas:
a)    Do Velho Testamento:
b)   Do Novo Testamento:

5 – Quando Jesus ordena que sues discípulos sejam batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, confirma a existência da_______________

6 – Na benção apostólica, Paulo cita três coisas importantes na vida cristã (II Cor. 13:13). Quais são?
R. A_____________do Senhor Jesus Cristo; o______________de Deus e a_______________do Espírito Santo.

7 – Com referências bíblicas da lição comprove que:
a)  O Pai e o Filho são pessoas distintas:
b) O Pai e o Filho são pessoas distintas do Espírito Santo:

8 – O Pai é Deus; o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus, Isto nos dá a idéia de uma só_______________. É a Trindade de Deus.

9 – Prove com passagens bíblicas que as três manifestações de Deus existem eternamente:

10 – Jesus mesmo identificou-se como o próprio Deus Pai; qual a prova que Ele apresentou para que se possa crer nisto?


CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO

LIÇÃO 7: DEUS, O PAI.

Objetivo Levar o aluno a compreender que Deus, o Criador, único e Soberano, é também o Deus Pai, que concede vida abundante.
Introdução – Deus é o ser pessoal que criou, governa e sustenta todo o universo. É o Deus único e eterno, soberano, Senhor de tudo: Jeremias 9.23-24; Isaias 37.15-20.
Esta é a idéia de Deus fixada em Sua revelação no Velho Testamento. Uma revelação gradativa que permitiu ao ser humano adquirir, aos poucos, um melhor conhecimento de Deus. Contudo, o ponto culminante da revelação de Deus encontra-se no Novo Testamento, na pessoa e ministério de Jesus Cristo.
Tudo o que precisamos conhecer a respeito de Deus está revelado por Ele mesmo na Bíblia, a sua Palavra.

I – NATUREZA DE DEUS

1 – Deus é Espírito (João 4.24)
Sendo Espírito, não tem forma definida, nem está sujeito às leis da matéria: Colossenses 1.15. Não se deve comparar Deus a nenhum corpo físico: Deuteronômio 4.15-20; 23.

2 –  Deus é um ser pessoal
Não deve haver dificuldade em reconhecer à personalidade de Deus pelo fato de ser Ele Espírito. Basta lembrarmos que também somos em essência espírito – Gênesis 1.26 – sem que isto impeça de sermos seres pessoais.

3 – Deus possui as características de uma pessoa
a)  Em ação: fala (Gênesis 3.8-17)
                            Pensa (Jeremias 29.11)
                            Ouve (Salmos 116.1-2)
                            Sabe (Mateus 6.8)

b) Em sentimento: alegra-se (Neemias 8.10)
                              Compadece-se (II Crônicas 36.15)
                              Ama (João 3.16)

c)  Em querer: tem vontade própria (Mateus 7.21)




4 –  Deus tem vida em si mesmo
a)  Possui vida (Jeremias 10.10 e Atos 1415)
b) Sua vida não teve origem em alguém (Salmos 90.2, Isaias 43.12-13)
c)  É o Senhor da vida (João 5.26)

II – A GRANDEZA DE DEUS

1 – Como Criador
Ao estudarem-se os detalhes da historia da criação narrada de forma singela no livro de Gênesis, reconhece-se à capacidade transcendental de Deus e a Sua grandeza (Gênesis 1 a 2.7)
Deus criou os céus e a terra do nada. Cria do nada algo que nunca existira. Cria e dá forma.
Outro modo de Deus criar é pelo poder de sua palavra: “Haja Luz”. (Hebreus 11.3)
Por outro lado, Deus cria a forma de produzir e multiplicar: “Produza a terra erva que dê semente...”.
Para criar o ser humano, Deus faz de maneira toda especial, diferente de tudo, o que criara anteriormente. Forma-o do pó da terra e dá lhe vida. (Gênesis 2.7).
Houve uma ordem caprichosa e inteligente na criação. A vida só foi criada depois que já existiam elementos básicos para mantê-la (Isaias 42.5).
Deus criou tudo o que conhecemos e ao terminar afirmou que tudo era bom, sem restrições.

2 –  Sustenta tudo

O mesmo poder que criou é o mesmo poder que sustenta: (Isaias 40.28, Jó 26.7-8).
Na obra de sustentação do Universo,  observamos o equilíbrio existente em toda a criação. O tamanho da terra é um tamanho exato. Qualquer variação para mais ou para menos, ainda que ínfima, não permitiria a vida na terra: (Isaias 40.22 e 26).
Deus cuida de tudo em seus mínimos detalhes. Ele provê os recursos para que o mundo continue a existir (Isaias 41.17-20; Jó 38.24-27 e Salmos 147.8-9).



3 –  Governa tudo

Deus criou, sustenta e governa o Universo.
O próprio nome universo sugere a existência de um governo perfeito: (Isaias 40.18 e Romanos 11.33-36).
Quanto mais o humano avança em conhecimentos tecnológicos, descobrindo verdadeiros mistérios da natureza, mais nos rendemos à idéia do governo soberano de Deus. Nem mesmo a trajetória de uma pequenina estrela é d’Ele despercebida: (Jó 38.31-33 e Salmos 147.4-5).
Existe uma harmonia perfeita nestas trajetórias, bem como em seus movimentos. Harmonia nas estações do ano, no fluxo das marés, na direção dos ventos, na estrutura do corpo humano, etc.
Um astrônomo da natureza (um eclipse, por exemplo), dentro de seus mínimos detalhes, porque os astros nunca se adiantam ou se atrasam, sem que até mesmo as variações obedeçam às leis coerentes.

III – ATRIBUTOS DE DEUS

Deus possui qualidades de um ser pessoal. A manifestação dessas qualidades em Deus nos permite conhecer sua personalidade e caráter.
Para nós, seres finitos, que esbarramos sempre num limite de entendimento, em todas as nossas áreas de estudo, principalmente quando transcendem, às muitas dificuldades se nos apresentam na compreensão dos atributos de Deus.
Para tal é necessário lembrarmos que Deus é espírito, não estando, portando, sujeito aos limites de tempo ou espaço. Deus é espírito; não ocupa espaço. Não teve principio nem terá fim; é infinito (eterno), independe de tempo. Onde começou ou onde termina?  João 4.24


1 – Onipresença
Quer dizer que Ele se encontra presente em todos os lugares:
(Mateus 18.20; Salmos 139.7-15; Jeremias 23.24)

2 – Onisciência
Isto significa que Ele sabe de todas as coisas:
(Mateus 6.32; 10.30; Salmos 139.2-6; 15-16; Romanos 11.33; I Reis 8.39; Jeremias 1.5 e Jó 37.16).

3 – Onipotência
O seu poder é imensurável
(Mateus 19.26; Jó 42:2; Gênesis 18.14; Salmos 93.4; Jeremias  32.17).

4 – Infinitude
Deus é eterno; sua existência é de eternidade a eternidade:
(Gênesis 21.32-34; Salmos 90.2; Salmos 93.2; Isaias 43.10; 44.6).



5 – Imutabilidade
Deus é sempre o mesmo. O poder que criou é o mesmo que sustenta e governa. Nele não existe variação.
A infinitude de Deus sugere perfeição; tudo o que n’Ele existe obedece a este principio. Exemplo: o poder de Deus. Em nenhum momento este poder foi menos intenso ou tornou-se maior. É um poder sem mudanças. Assim é com sua justiça e com seu amor, etc.
A imutabilidade de Deus não sugere imobilidade, nem falta de sentimento. Com espírito pessoal, Ele age e sente normalmente:
(Malaquias 3.6; Salmos 102.25-27; Tiago 1.17; Hebreus 6.17-18).

6 – Santidade
Na santidade de Deus temos expressado a profundidade de sua natureza e caráter morais (I Samuel 2.2).
Na santidade também reside a perfeição. Por causa deste atributo, podemos entender que toda glória, magnificência, pertence a Ele. Por isso o adoramos e prestamos-lhes culto. Somente Ele é dígno de ser adorado e cultuado:
(Apocalipse 4.8-11; Isaías 6.3).
Somos chamados à santidade por causa de sua natureza santa!
(Levítico 11.43-45; I Pedro 1.16; Deuteronômio 23.14; Mateus 5.48)

7 – Justiça
Dentro de sua perfeição, não há nEle injustiças. Por isso Ele é justo em todos os sentidos: (Sofonias 3.6; Deuteronômio 32.4; Gênesis 18.25; Jó 34.10)
Podemos distinguir na Sua justiça a sua bondade e sua severidade, sem que haja injustiças: (Salmos 11.4-7; Daniel 9.12-14).
Abençoa ao que se conduz dignamente (Salmo 1º), porém pune o pecado incondicionalmente (João 3.18).

8 – Amor
Em sua essência, Ele é amor (I João 4.8)
Ele ama indistintamente a toda a raça;
(João 3.16; I Timóteo 2.3-4; II Pedro 3.9; Romanos 5.8)
Há, porém, um relacionamento especial com os que lhe são obedientes: (João 16.27).
O amor de Deus não pode ser comparado a nenhum tipo de amor humano, visto que o humano sempre tem uma necessidade de amar ou de ser amado. O amor de Deus é divino, independe de uma necessidade. Ele chegou a ponto de entregar o Seu próprio e único Filho para morrer em lugar aos pecadores. E um amor que transcende. Nunca rei algum deu seu filho para morrer por um súdito que tivesse cometido um delito.
Dentro do Seu amor podemos destacar  :            .
a) Bondade. - Deus ê perfeitamente bondoso: Salmos 136.  
b) Misericórdia (Salmos 103). A misericórdia está entrelaçada com a graça. A Sua misericórdia e a sua graça; têm um grande significado na vida daqueles que o reconhecem como o Senhor.
IV – NOMES DE DEUS

No mundo antigo, o nome não servia apenas para distinguir uma pessoa de outra, porém podia revelar sua própria natureza ou caráter: Gênesis 27:36: Jacó =  enganador, suplantador.
Quando um hebreu passava por uma experiência de vida marcante, seu nome era trocado de acordo com o fato. (Gênesis 32.28).
O nome também podia estar ligado a um acontecimento antes do nascimento ou por ocasião deste.(Gênesis 21.6-7) - Isaque = riso.
O nome lembrava algo especial permitindo um conhecimento mais intimo da pessoa.
Na revelação de Deus no Velho Testamento, vários termos hebraicos aparecem como as de Deus refletindo a sua própria natureza ou caráter.
Esses nomes vão sendo combinados com outras palavras e formam expressões, consideradas como títulos de Deus, que também permitem um melhor conhecimento de Deus.
Alguns nomes ou títulos foram usados com mais freqüência em determinadas épocas da história do Velho Testamento, chegando a caracterizar alguns dos seus escritores.
Encontravam-se sempre relacionados com uma experiência entre o humano e Deus.

01 – Eloim = Poder
É Deus como criador, o principio e o fim de todas as coisas, o Deus da Vida.
Eloim está relacionado com a criação, o firmamento, o Universo. É Deus em relação a todas as nações, a tudo de um modo geral.

02 – Jeová, Javé ou lave
Este um nome de Deus muito importante no Velho Testamento.
Enquanto Eloim estava ligado a tudo de um modo geral, dando uma idéia de Deus de uma forma ampla. Jeová relacionava-se, em particular, com o ser humano que se dispunha a obedecê-lo dava uma idéia do Senhor de um conhecimento Íntimo.
Jeová era o Deus do pacto. Único, eterno, imutável, incomparável, difícil de ser explicado.
Embora Moisés tivesse experiência com Jeová (Êxodo 3.1-6), conhecesse a experiência dos patriarcas que o antecederam (Êxodo 6.2-3), não sabia como apresentá-lo ao povo por ocasião da disposição de Deus em liberar os hebreus do jugo egípcio (Êxodo 3.13-14).
- "Qual ê o seu nome?"
- "EU Sou o que Sou... EU Sou me enviou...”
EU SOU era o Senhor da sarça ardente, o Senhor do pacto com Abraão, Deus de Isaque e Jacó; todavia, não conhecido em profundidade (Ex. 6.3).
Jeová só se tornou bem conhecido de lsrael depois do pacto feito com a nação.
Jeová representou para Israel o mesmo que Jesus Cristo para o Cristianismo. É redenção, salvação e benção eterna.
Este nome foi tão reverenciado que nem mesmo podiam pronunciá-lo; para tal, era usado ADONAI = Senhor.
Para escrevê-lo, o escriba usava uma pena especial, que não podiam ser utilizada de outra forma.

03 – El-Shadai = Todo-Poderoso (Gênesis 17.1 e Êxodo 6.3)
Esta expressão foi muito usada no tempo dos patriarcas. Além do poder criador, experimentaram uma nova dimensão deste poder e denominaram-no “Todo-Poderoso".

04 – El-Elion = Deus Altíssimo (Gênesis 14.18)
É a revelação da supremacia e soberania de Deus. Melquizedeque era­ Sacerdote do Deus Altíssimo. Abraão cultuou e dizimou a El-Elion, o Deus Altíssimo.

05 –  Jeová Elion = O Senhor Altíssimo (Salmos 97.9).
Também reconhece a supremacia e soberania absoluta de Deus.
O Senhor Altíssimo está sobre todos os deuses.
Não que existam deuses reais além do único Deus verdadeiro. Mas a referência é aos deuses das nações pagãs. Cada nação fabricava o seu próprio deus: (Salmos 135.15-16).
Há momentos no Velho Testamento em que o Deus de Israel é reconhecido por algum estrangeiro como o Deus verdadeiro, por causa dos seus feitos poderosos (Daniel 6.25-27).

06 – Jeová Jiré_= "O Senhor proverá." (Gênesis 22.13.14).
Esta expressão revela providência pessoal. Abraão conhece um novo aspecto de Deus. O Deus que não falha no momento mais angustiante de sua vida. O Senhor que providencia. A vítima foi substituída. E uma figura do próprio Cristo. A providência de Deus produz salvação.

07 – Jeová Nissi = "O Senhor é a nossa Bandeira." (Êxodo 17.15)
Esta expressão significa proteção ou segurança.
Quando os soldados em guerra avistam a sua bandeira, reúnem-se em torno dela. Ela sugere proteção ou segurança. Ali, as forças serão renovadas, novas instruções, tomadas de posição. O hastear da bandeira também pode significar o fim da guerra, quem sabe, e a vitória?
Israel não possuía uma bandeira nacional; o Senhor era a sua Bandeira.

08 – Jeová Shalom = "O Senhor e a nossa Paz". (Juizes 6.24)
Em meio a tanta tribulação causada pelas guerras, a paz era uma situação almejada. Para Israel, não havia outro meio de encontrá-la a não ser na comunhão e obediência ao Senhor.

09 –  Jeová Sabaote = "O Senhor dos Exércitos” (I Samuel 1.3 e 17.45)
Esta expressão foi conhecida dos juízes e dos reis. A palavra exército tanto podia referir-se ao "exercito dos céus", com relação aos astros ou aos anjos, ou "um exército de homens". Queria significar poder.

10 –  Jeová Tlsidequenu = "O Senhor é a nossa justiça" (Jeremias 23.6)
Uma expressão bem conhecida dos profetas, quando a injustiça era a tônica no meio do povo de Israel. Reis injustos, profetas falsos, sacerdotes profanos, povo rebelde: (II Crônicas 36.14-16).


V – DEUS COMO PAI
Esta e uma nova idéia que o ser humano aprende sobre Deus. Ela se encontra no Novo Testamento e nos e outorgada pelo próprio Jesus. E com Jesus que aprendemos a chamar Deus de Pai (Mateus 6.9 e João 1.12)
A experiência de conhecer a Deus como Pai dispensa grandes privilégios.
Todo o ensino de Deus no Velho Testamento toma um novo aspecto e se torna real (Isaias 4028-31).
Felipe foi um dos primeiros discípulos a seguir Jesus. No entanto, nas últimas instruções de Jesus aos discípulos, Felipe declarou não entender verdadeiro significado da vida de Cristo (João 14.6-8).
Jesus estava tornando patente a verdade de "Deus como Pai”.
Existem muitas pessoas semelhantes a Felipe. Desejam ver Deus para crerem. Querem que todos os mistérios ocultos sejam-lhes revelados. Almejam ver algo sobrenatural acontecer a fim de que a fé lhes seja provada e possam confessar a  Deus.
Deus não pode ser visto pelas pessoas. A sua revelação como pessoa é a vida de Jesus, o Seu Filho. Somente há um meio de conhecermos a Deus: é atra­vés do ministério de Cristo. Por este ministério é que se encontra a Deus como Pai (João 14.6).

CONCLUSÃO - Convém ressaltar que o Senhor, em sua Soberania; ela é absoluta no que concerne a toda criação, menos com relação ao ser humano, no que se refere à livre capacidade de escolha. Nenhuma criatura de Deus possui esta característica; ela só foi outorgada ao ser humano. Deus, não violenta ninguém. Dentro de sua vontade, o ser humano pode escolher; rejeitar ou aceitar qualquer coisa.
Embora o juízo pertença a Deus, o ser humano escolhe o seu destino, pois isto é uma permissão de Deus.
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CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO – LIÇÃO 7  VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM


1. Preencha a_ lacunas:
a) Deus é o_________pessoal supremo que__________, governa
e_____________todo o Universo.
b) Deus é____________ e importa que os que o adoram, o adorem
em ___________ e em  verdade. (João 4. 24).
c) Nós também somos, em essência_____________ feitos
à _____________conforme  a semelhança de______________________.
(Gênesis 1.26)
d) Como nós agimos, Deus também age:
______________(Gênesis 3.8); _______________(Jeremias 29.11)
______________(Salmos 116.1-2)_____________(Mateus 6.8)

e) Ele também sente:
______________(Neemias 8. 10);________________(II Crônicas 36.15)
______________(João 3. 16).

f) Ele tem______________própria. (Mateus 7.21).


2. De onde provem à vida de Deus? (João 5.2-6)
___________________________________________________________

3. Deus é Criador (Gênesis 1 e 2). Destaque três modos de sua criação:
a) Os céus e a terra foram feitos do_______________
b) A luz foi criada pelo_____________
c) O homem foi feito do____________  da terra.

4. Destaque algumas afirmações Bíblicas de Deus como:
a) Sustentador de tudo: _______________________________________
b) Governador de tudo: ____________________________________

5. Como um ser pessoal, Deus possui qualidades. Para compreendê-las é necessário lembrarmos que:
a) Em essência, Deus é ___________            ; portanto, não depende de espaço físico.
b) A sua vida procede dele mesmo; portanto, não tem____________nem___________, o que significa que é infinito.

6. O que significam.
a) Onipresença?_____________________________________________
b) Onisciência?______________________________________________
c) Onipotência?______________________________________________

7. Como explicar a imutabilidade de Deus, considerando-se que ele não para e não deixa de sentir? ___________________________

8. Por causa da santidade de Deus, sentimos que toda a glória, poder e magnificência pertencem a Ele. A que isso nos induz?_________________________________________

­9. Deus é Justo.o. Cite os dois aspectos dê sua justiça:
a) em benção ___________________________________
b) em punição: __________________________________

10. Diga com suas palavras o que significa o amor de Deus e como se manifesta.
__________________________________________________________
11. Relacione as colunas:
U = Jeová Nissi                                             (  ) Providência
S = Jeová Elion.                                            (  ) Paz
D = Jeová Jiré                                               (  ) Proteção
E = Jeová Shalon                                         (  ) Soberania
12. _____________é “El-Shadai, o ___________-___________conhecido pelos patriarcas”.
Os reis de Israel tiveram um grande conhecimento dEle como “______________dos______________”.Para os profetas, foi o “_____________da_______________”.
Para nós, Ele “_________________o__________________”, revelado por ______________, o seu Filho.




CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO

LIÇÃO 8: JESUS CRISTO, O FILHO.

Objetivo: levar o aluno a reconhecer em Jesus Cristo, o Filho de Deus, o Salvador e a compreender o significado de suas naturezas! A divina e a humana.
Introdução: O Cristianismo é a única religião do mundo que oferece a solução para o pecado da humanidade através do Sacrifício Supremo de um Salvador, onde ao ser humano basta crer.
Jesus Cristo é o eterno e único Filho de Deus, o Redentor da humanidade. Ele é o ponto culminante da revelação de Deus aos homens. É o próprio Deus-­homem. (João 1.1 e 14) “... é o Verbo era Deus... o Verbo se fez carne e  habitou entre nós...”.
Duas questões têm sido levantadas pelos opositores do Cristianismo em todo o tempo de sua existência:
- a negação da divindade de Cristo
- a negação da humanidade de Cristo.

Caso alguém tivesse conseguido provar uma delas, o Cristianismo não teria razão de existir.
Para ser o mediador perfeito entre Deus e o humano, Jesus Cristo precisava sentir o problema do ponto de vista de Deus e conhecê-lo como humano.



I – A HUMANIZAÇÃO DE CRISTO
Jesus possuía as duas naturezas: a divina e a humana. Jesus Cristo; não é duas pessoas, nem uma pessoa com dupla personalidade. Jesus é uma pessoa com as duas naturezas.

A sua concepção foi milagrosa; deu-se de uma forma única em toda a história da humanidade. Para pertencer ao gênero divino e humano. Tinha que ser assim.  Milagre é algo inexplicável dentro das limitações humanas.
De divino, da condição de Filho de Deus, desceu e humanizou-se para cumprir a missão da redenção (Colossenses 1.12-16).

A - Natureza Divina

1. Gerado pelo poder do Espírito Santo (Mateus 1.18-20)
2. Jesus estava ciente disto (João 3.12-13)
3. Os espíritos imundos reconheciam (Marcos 1.23-24)
4. Reconhecido no discipulado (Mateus 16.16-17)
5. Testemunhos depois da ressurreição de Cristo:
- João (João 20.30-31)
- Pedro (Atos 3.13-14)
- Paulo (Atos 9.19-20)

B – Natureza Humana

1. Descendência humana

- Nascido de mulher (Gálatas 4.4)
- Descendente de Davi (Romanos 1.3)

2. Sujeito às condições de vida humana

- morte (Mateus 2.13-20; I Coríntios 15.3)
- fome (Ma teus 21.18)
- sede (João 19.28)
- dor (Lucas 22.44)
- sono (Mateus 8.24)
- cansaço (João 4.6)

3. Possuía um corpo físico
- Mateus 26.12, Lucas 24.39-43, João 20.26-27

4. Possuía uma alma racional (Mateus 26.38)

5. Possuía um espírito humano (Lucas 23.46)

6. Desenvolvimento normal humano;

       Físico, mental e espiritual (Lucas 2.40,52)

7. Jesus mesmo o diz (João 8.40)

8. Paulo o afirma (I Timóteo 2.5)

Qualquer tentativa de negar ou a divindade ou a humanidade de Cristo deve ser repelida com veemência. Uma ou outra visa a empanar a idéia de Jesus como o Redentor da humanidade.

II – A Exaltação de Cristo (Hebreus 1 .1-9)

1. Revelação de Deus (v.1)

Jesus foi superior a todos os mensageiros enviados por Deus em sua revelação ao homem. Jesus foi o próprio Deus-homem.

2. Senhor de tudo (v.2)

Além de estar presente em toda a obra da criação, há de reinar sobre toda a terra (Apocalipse 11.15).

3. e Redentor Divino, Sustentador (v.3)

Cristo representa a essência e natureza de Deus (João 14.9). Participa com Deus na obra de sustentação do universo. A redenção foi o objetivo principal de sua vida (Lucas 9.56 e 19.10). Em nenhum momento fez menção de afastar-se do calvário, embora Satanás tenha trabalhado intensamente para tal.
4. A Sua Exaltação (vs. 4 a 9).

Em sua humilhação reside o segredo da exaltação. Conferir com Filipenses 2. 5-11
Tornou-se superior aos anjos (v.4)

Esta afirmação toma grandes proporções para que o judeu viesse a entender que Jesus era o Messias. Os judeus criam que havia um exército de anjos a cuidar das coisas terrenas. O Messias precisava ter esta característica - a superioridade sobre os anjos.

III - A Humilhação de Cristo

Jesus Cristo humilhou-se a ponto de morrer na cruz. Com sua morte pagou o preço do pecado e outorgou-nos redenção (I Pedro 1.18-19)
Resolveu, assim, de uma vez por todas o problema do pecado do homem.
No Velho Testamento era separado um dia em cada ano para a expiação do pecado.  Significava que os sacrifícios constantes não eram suficientes para purificar e que havia necessidade de um sacrifício maior.

Este sacrifício era o "Dia da Expiação" (Levítico 16.34).
Todavia, este também não tinha capacidade de expiar a culpa, tendo que ser repetido todos os anos (Hebreus 9.7).

Ele não proporcionava mudança interior; era apenas cerimonial. Contudo, trazia esperança de que um dia haverá um sacrifício perfeito e definitivo.
Era a figura do próprio sacrifício de Cristo.




Observemos a comparação:
O SACRIFÍCIO DE CRISTO

1. Cristo cumpriu a pena (II Coríntios 5.14). Sofreu a pior pena de morte conhecida na ocasião (Gálatas 3.10).

2. Jesus foi à vítima. Tomou o lugar do pecador (Romanos 4:25).
Foi o próprio cordeiro (João 1.29-36). Não tinha defeito. Como humano, esteve sujeito a todas as tentações. Nunca pecou. Era perfeito (II Coríntios 5.21 e Hebreus 2.18).

3. O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado (I João 1.7b).
Jesus não se tornou puro através do seu sofrimento, nem pelo seu próprio sangue derramado. Ele já era puro.
 
EVIDÊNCIAS DA LEI DA EXPIAÇÃO

1. Pena do pecado
A morte era a pena merecida pelo pecado (Ezequiel 18.2 e Romanos 6.23)

2. Vítima Substitutiva
Deus permitia que um animal fosse à vítima. Tomasse o lugar do pecador: (Levítico 5.5-6).
A vítima tinha que ser perfeita. O animal escolhido não podia ter defeito (Êxodo 12.5).

3. Purificação pelo sangue.
O sangue derramado significava purificação. Tanto do local e utensílios, como das pessoas e do próprio sumo-sacerdote (Levítico 8.1-2, 14, 15, 22-24 e 30).
 





















4.O Sumo-Sacerdote.
Os sacerdotes entravam constantemente no Santuário, 1ª. parte do Taberná­culo. Na 2ª. parte, "O Santo dos San­tos", considerado como o lugar da presença de Deus, somente o Sumo-Sacerdo­te podia entrar uma vez por ano, detidamente preparado (Levítico 16.32). Jesus foi o próprio Sumo-Sacerdote. Não precisou de purificação especial porque era perfeito em si mesmo: (Hebreus 7.26 e 9.11-14)
5. O Tabernáculo.
O Tabernáculo simbolizava a separação que havia entre Deus e o humano. O povo sempre ficava de longe (Números 3.6-10). Cristo ultrapassou o obstáculo. Não entrou no Tabernáculo terreno, mas no céu, o verdadeiro Tabernáculo de Deus (Hebreus 9.24).

Ao tempo da crucificação, no momento em que Jesus expirou, o véu do templo rasgou-se. Não há mais impedimento para o humano chegar-se a Deus (Mateus 27 de 50 a 54).

O sacrifício de Cristo, sua humilhação, propicia redenção. Embora executado no sentido geral em favor de toda a humanidade, só se torna propício para o ser que o aceita e crê na sua suficiência.

Redenção, reconciliação, justificação, adoção e propiciação serão proporcionadas por Deus ao crente que confessa Jesus Cristo como Senhor, após reconheci­mento de ser um pecador e arrependimento do pecado.


CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO – LIÇÃO 8  VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM



01. Por que Jesus Cristo é o ponto mais importante da revelação de Deus? (João 1. 1 e 14)

02. Para desmoralizar o Cristianismo, seus opositores negam a__________e a_________ de Cristo.
Jesus necessitava de possuir estas duas naturezas para cumprir toda a obra da____________da humanidade.

03. Jesus Cristo foi gerado pelo poder do________________; então ele realmente era divino.

04. A divindade de Cristo era conhecida por:

_______________________(João 3:12-13)
_______________________(Marcos 1:23-24)
_______________________(Mateus 16:16-17)

05. Como humano; Jesus nasceu de uma virgem da linhagem de__________. Esteve sujeito à morte, fome, sede, dor, sono, cansaço; isto prova que realmente foi um  ______________

06. Como homem, desenvolveu-se normalmente:
_________________, __________________ e _________________
(Lucas 2.40,52)

07. Quem disse que Jesus era realmente um homem?
__________________(João 8.40)
__________________(I Timóteo 2.5)

08. Jesus Cristo foi exaltado (Hebreus 1.1-9). Podemos vê-lo como:
O________________de tudo. Divino,________________e Redentor.
Participante na o­bra da_________________do mundo. Maior do que
os  _______________ seres celestiais.
Mas a_______________é o objetivo principal de Sua vida.

09. Qual o sacrifício do Velho Testamento que simbolizava o sacrifício da morte Cristo? (Levítico 16.34)

10. Por que este sacrifício era repetido todos os anos? (Hebreus 9.7)

11. Por que, o sacrifício de Jesus só aconteceu uma vez?


12. Ligue as afirmativas que se completam:
a) O tabernáculo simbolizava a separação do povo de Deus.
b) O sangue derramado significava purificação
c) A pena do pecado é a morte.
d) O Sumo-Sacerdote precisava purifi­car-se para entrar no "Santo dos
     San­tos".
e) Era preciso uma vítima perfeita para substituir o pecador.

(  ) Cristo cumpriu a pena do pecado. Ele morreu
(  ) Jesus, o Sumo-Sacerdote, foi perfeito; não precisou purificar-se.
(  ) Cristo entrou no tabernáculo de Deus; venceu o obstáculo.
(  ) Jesus foi o Cordeiro. Não tinha defeito, nunca pecou.
(  ) O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado.




CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO

LIÇÃO 9: ESPÍRITO SANTO, O CONSOLADOR.


Objetivo: Levar o aluno a compreender o Espírito Santo como personalidade; conhecê-lo como o Consolador e incentivá-lo a apropri­ar-se deste direito, almejando a sua plenitude.
Introdução: O Espírito Santo é uma das três pessoas da Trindade. Ele é o Consolador. Consolar é confortar, encorajar, ajudar, instruir, ensinar...
Pelo amplo significado da palavra, deduzimos que constantemente alguém atua como consolador nas diversas áreas de nossa vida, onde há sempre uma necessidade de aprendizado, encorajamento ou consolo.
Na vida espiritual não é diferente. Para o crente em Cristo, o Espírito Santo vem preencher todas as suas necessidades espirituais.




I - PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO

A - Natureza do Espírito Santo

O Espírito Santo em essência é espírito, da mesma natureza de Deus. Esteve sempre presente com Deus e atuou em todas as fases da história, porém com algumas diferenças.
Não deve haver dificuldades em compreendermos o Espírito Santo como uma pessoa, por ser Ele em essência espírito. Deus também e espírito e tem personalidade. Nós fomos feitos à sua imagem e semelhança (Gênesis 1.26). Também somos em essência espírito e, ao mesmo tem­po, seres pessoais.
Sendo espírito, não tem forma corpórea, nem está sujeito às leis da matéria e nem limitado a tempo ou espaço.
É errado pensar-se no Espírito Santo como uma influência ou uma força. Isto invalidaria todo o seu ministério. Jesus mesmo, ao referir-se ao Espírito Santo, usa pronomes pessoais masculinos. A palavra espírito, no original  grego, pertence ao gênero neutro. Caso não fosse pessoa, caberia seguir a regra gramatical (João 14.16, 17 e 26).
O Espírito Santo é, portanto uma pessoa e como tal age. Tem intelecto, vontade, ememoções e sentimentos (1 Coríntios 2.10-11; Romanos 15.30 e Efésios 4.30).
Ele é uma pessoa Divina.

B - Nomes do Espírito Santo

01. Espírito (I Coríntios 2.10)
02. Espírito de Deus. Esta expressão e muito usado no Velho Testamento, significando a atuação do poder de Deus no mundo. Também aparece no Novo Testamento: (I Coríntios 3.16 e Mateus 12.2).­

03. Espírito Santo. Apenas três vezes encontramos esta expressão no Velho Testamento: Salmos 51.11, laias 63.10-11. No Novo Testamento e usada com grande freqüência: Lucas 11.13.
04. Espírito Eterno: Hebreus 9.14.
05. Espírito de Cristo: Romanos 8.9
06. Espírito de Jesus Cristo: Filipenses 1.19
07. Espírito de verdade: João 16.13
08. Espírito da graça: Hebreus 10.29
09. Espírito da promessa: Efésios 1:13
10. Espírito de Justiça: Isaías 4.4
11. Espírito de glória: I Pedro 4.13-14
12. Consolador: João 14.16.

No original grego, a palavra e Paracleto. Seu significado e muito amplo. Em português, não existe um termo que expresse todo o seu conteúdo. Pode ser advogado, mediador, intercessor. Uma idéia for­te e daquele que se coloca ao lado para ajudar.
No céu, Jesus é o nosso intercessor (1 João 2.1-2); na terra, o Espírito Santo e o nosso Consolador (João 14.16 e Romanos 8.27).

II – MINISTÉRIO DO ESPÍRITO SANTO

O Espírito Santo sempre atuou no mundo. Ele estava presente na obra da criação e por toda a Bíblia; contudo sua atuação no Velho Testamento não era tão intensa como o foi no Novo Testamento.  Isto se explica dentro da própria Bíblia: Joel 2.28-29, João 14.16 e 16.7 e Atos 1.4-8.
Joel, um dos profetas, aponta para um tempo quando a atua­ção do Espírito Santo seria intensa e sem limites: “derramarei... sobre toda a carne...”.
É exata idéia de uma inundação. Privilégio de todos. Jesus afirma que isto iria acontecer; contudo, era necessário que Ele voltasse para o céu. Instrui os discípulos a permanecerem em Jerusalém até que fossem revestidos de poder. E isto aconteceu no dia de Pentecostes.
Daí em diante; podemos ver a atuação do Espírito Santo sem restrições.

A - Atuação no Velho Testamento
1. Não era completa. Usava uma pessoa temporariamente (Juizes 14.6 e 16.20) e retirava-se.
2. Algumas vezes sobrevinha de maneira extraordinária: (I Samuel 19.20  aos mensageiros enviados por Saul para prenderem Davi).
I Crônicas 12.18 – a Amasaí, quando era solidário com Davi;
II Crônicas 20.14 – a Jaaziel, quando previu a vitória de Josafá;
Números 24.2 – a Balaão, quando profetizou a mando de Balaque.

3. Concede dons:

Êxodo 31.3 - a Bezaleel como artífice.

4. Na criação: Gênesis 12, Jó 26.13 e 33.4. O Espírito Santo atua de modo todo particular: "... movia sobre...”. O verbo pairar dá a idéia de uma ave a chocar ovos para produzir vidas. Também dando forma e ornando a natureza, através do seu poder imanente.

5. Como Sustentador e Preservador do Universo: (Salmos 104:29-30).

6. Nos Profetas: (Ezequiel 8.3, Miquéias 3.8 e I Pedro 1.10-11).

7. Nos Juízes: Otniel (Juizes 3.9-10); Jefté (Juizes 11.29) e Gideão Juízes 6.34).
8. Nos Reis: Saul (1 Samuel 16.14); Davi (Salmos 51.11).

9. Profecia de Sua atuação no Messias: (Isaias 11.1-5 e 42.1-3).

B - Na vida de Jesus

1. Concebido pelo poder do Espírito Santo: Lucas 1.35 e Mateus 1.20.
2. Presente no Seu batismo: Lucas 316.  "... como uma pomba...” Lembrava o corpo de uma pomba (O Espírito Santo não tem forma corpórea)­
3. Guiado pelo Espírito Santo: (Mateus 4.1, Marcos 1.12 e Lucas 4.1).
Jesus estava voluntariamente sob o poder do Espírito Santo e assim foi conduzido ao deserto. Havia uma finalidade.
A palavra tentar, nestes versos, significa provação; não é o sentido de tentar para o mal, porém de prova, assim como aconteceu com Abraão (Gênesis 22.1-2 e Hebreus 11.17-19).
Às vezes, fica difícil entendermos que o divino tivesse que passar por isto. Temos absoluta certeza de que Ele não precisava de provar que tinha fé. Contudo, convém lembrar nossas limitações humanas naquilo que transcende. Ele era realmente humano e divino e Ele sabia disto. Porém, quem precisava desta prova éramos nós, humanos, saber que Ele foi tão humano como nós (Hebreus 2.16-18); todavia, puro para o sacrifício redentor.
A finalidade pode ser entendida (Lucas 4.14-21, Mateus 12.28 e Atos 1.2).
O ministério que tinha pela frente estava totalmente sob o poder do Espírito Santo.
4. No seu oferecimento em sacrifício: Hebreus 9.14
5. Na sua ressurreição: Romanos 8.11, Romanos 1.4.

III – ADVENTO DO ESPÍRITO SANTO (Atos 1.12-14 e 2.1-13).
1. Como Jesus havia mandado, os discípulos permaneceram em Jerusalém. Estavam em comunhão e oração (1.14 e 2.1)

2. Como Jesus prometeu e o profeta anunciou:

v.2 - "...um som como de um vento..." O barulho parecia com o do vento. Não era vento.
Vs. 3 e 4 – “... pousaram sobre cada um deles”. Todos os que se encontravam ali. “... e todos foram cheios do Espírito Santo”.  Não foi privilégio de alguns. O profeta dissera “sobre toda a carne”.
vs. 4 e 8 - "...começaram a falar noutras línguas...” “Ouvimos em nossa própria língua”  - língua, idioma.
v.5. – “...judeus de todas as nações...”
Com o cativeiro assírio, houve a dispersão por todo o império assírio. As dez tribos foram espalhadas. Também na ocasião do cativeiro babilônico, o reino de Judá foi dividido. O povo pobre da terra permaneceu na Palestina, enquanto os outros foram cativos para a Babilônia.
Com a reconstrução de Jerusalém, muitos judeus voltaram. E por ocasião da páscoa todo judeu que morasse num raio de 30 km de Jerusalém ficava obrigado a comparecer à festa. E isto aconteceu há pouco tempo. Jerusalém estava cheia de pessoas de todas as partes do mundo conhecido.

v.9 – Quantas origens citadas neste versículo. Muitos idiomas e dialetos misturavam-se: partos, medos, elamitas, Mesopotâmia, Ju­déia, Capadócia, Ponto, Ásia, Frígia, Panfilia, Egito, Libia, Cirene, bem como judeus e prosélitos, cretenses e árabes.
v.12 - Que quer isto dizer?

3. A explicação de Pedro: (Atos 2.14-18).

Era a profecia cumprida. O Espírito Santo fora derramando. Daí em diante, Seu ministério passou a ser irrestrito.
4.  Conseqüências

- Quase 3.000 convertidos; confirmou-se o que Jesus dissera (João 14.26)
- Na ação de Pedro, temos comprimento da promessa: o Espírito Santo ensinando, lembrando, iluminando na pregação.
- João 16.8 - convencendo o mundo do pecado, da justiça e do juízo.
- Atos 2.37 - "... Que faremos?" - significa que o Espírito Santo age nas mentes dos não crentes quando ouvem a Palavra de Deus. Ele não força a ninguém, porém leva-os a sentirem essa necessidade. Mesmo assim, há os que rejeitam.

5. Agindo na vida do crente:
- Regenera - Ezequiel 36.26 e João 3.5
- Habita - João 14.17 e I Coríntios 6.19.
- Ensina - João 14.26
- Edifica a igreja - Atos 9.31
- Chama missionários - Atos 13.2
- Guia o evangelista - Atos 8.26-29
- Constitui pastores - Atos 20.28
- Sela-o como propriedade de Deus (II Coríntios 1.22)
- E o penhor de sua herança – (Efésios 13.14)
- Batiza-o no corpo de Cristo – (I Coríntios 12.13)
- Testemunha de que ele é, filho de Deus - Romanos 8.16
- Faz-lhe conhecido o senhorio de Cristo - I Coríntios 12.3
- Conferem-lhe os dons espirituais (Hebreus 2.4).

IV – ATITUDE DO CRENTE
1. Não entristecê-lo - Efésios 4.30
2. Não extingui-lo - I Tessalonicenses 5.19
3. Buscar Sua plenitude  Efésios 5.18-21

A plenitude do Espírito Santo é o segredo da vida cristã vitoriosa.
Estar cheio do Espírito tem ligação à nossa plena submissão a Cristo (Romanos 12.1).
O Espírito Santo nos é outorgado na nossa conversão, ao entregarmos nossa alma a Cristo (Atos 2.38), mas a plenitude se alcança quando entregamos a vida a Cristo para o serviço da causa.
À vontade de Deus e que sejamos cheios do Espírito Santo (Efésios 5.17-18).
Embora seja esta à vontade de Deus, para que aconteça é pre­ciso agir.
“... mas enchei-vos do Espírito”. Em contraste com os efeitos do vinho. O que se enche de vinho, naturalmente age sob o seu efeito. Aquele que está cheio do Espírito age sob o efeito do Espírito Santo: cultuando e louvando (Efésios 5.19)
- orando sempre (Efésios 5.20)
- no relacionamento com os outros (Efésios 5.21).
Existem três conotações sobre o ser cheio do Espírito no Novo Testamento:
 - foi cheio (Atos 4.8) - neste texto, o verbo ENCHER não está in­dicando ação contínua. No original grego. Pedro foi cheio do Espírito para testemunhar ali naquele momento;
- e cheio (Atos 6.5; 7.55; 11.24) - nestes textos, ser cheio sig­nificava uma característica destas pessoas;
- continua a ser cheio (Atos 13.52; Efésios 5.18) - nestas passa­gens, o verbo ENCHER significa no original grego uma ação contínua. Algo que vai se realizando continuadamente.
É preciso estar pronto para realizar algo especifico, também transparecer através de nossos atos que somos cheios do Espírito e a buscarmos a cada dia a Sua plenitude.

4. Produzir o fruto do Espírito.

Não são os frutos do Espírito - no plural - porém o fruto do Espírito.
O exercício dos dons nem sempre e prova de espiritualidade (I Coríntios 1.7 e 3:1). Enquanto que o fruto do Espírito o é.
Jesus disse (João 15.16).
Em Gálatas 5.16-26, vemos que Paulo contrasta as obras da carne com o fruto do Espírito.
Fruto do Espírito são as virtudes de Cristo na vida do crente (II Pedro 1.8).
O fruto do Espírito revela-se em várias manifestações: a­mor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.
Parece que são interligadas; é meio difícil uma existir sem a outra. Daí entendermos a palavra FRUTO no singular.

CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO – LIÇÃO 9  VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM

1. o Espírito Santo em essência é________________, da mesma natureza de________. Esteve sempre presente com Deus, pois Ele e uma das três_____________da Trindade.

2. Sendo pessoa, possui características, tais como:
a) I Coríntios 2:10-11_______________________
b) Romanos 15:30_________________________
c) Efésios 4:30­____________________________

3. Como_____________, não tem corpo físico; portanto, não está limitado a_____________ou______________.

4. Vários nomes são-lhe atribuídos. No Velho Testamento o mais freqüente é ____________de Deus e no Novo Testamento é___________________. Jesus chamou-o de o________________ (João 16.7).

5. O Espírito Santo sempre atuou no mundo, porém no___________________ sua ação não era completa; podia ir e vir ou chegar de forma extraordinária. Jesus explicou que havia uma condição para que sua atuação fosse completa na____________ (João 16.7).

6. O Espírito Santo também atuou na vida de Jesus desde a sua______________ (Lucas 1.35). No Seu batismo, esteve presente, bem como no seu no seu______________e na sua________________. Em todo o seu ministério serviu de guia.
7. Segundo profecia de Joel, haveria um tempo quando o Espírito San­to seria _____________como água a provocar inundações sobre toda a_____________ (Joel 2.28-29). E isto aconteceu estando hoje os discípulos, em____________ conforme Jesus ordenou, reunidos em_______________e_______________ (Atos 1.14 e 2.1). O que foi explicado pelo apóstolo_________________ (Atos 1.14-18).

8. Em conseqüência foram salvas muitas almas e cumpriu-se a promessa de Jesus. O Espírito, _____________,_____________iluminando a pregação (João 14.26).

9. Ao não crente, o Espírito Santo______________do pecado, da________________ e do juízo (João 16.8). Na vida do crente ele atua de maneira permanente desde a sua_____________; também na_________________para servir cristão, conferindo-lhe os_________________espirituais. Além de ensinar, guiar, consolar, também o batiza no__________________e faz-lhe notório o senhorio de Cristo (I Coríntios 123 e 13).

10. A minha atitude como crente deve ser de não_______________o Espírito Santo (Efésios 4.20) e nem________________ (I Tessalonicenses 5.19), porém____________a sua________________, em contraste ao que se embriaga com o vinho, isto é, agindo____________ a sua direção (Efésios 5.18-21).
11. Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª:

(1) Recebi o Espírito Santo                                  (  ) Enchiam se do Espírito
(Atos 2.38)
(2) Pedro (Atos 4.8)                                                (  ) Era cheio do Espírito Santo
(3) Os discípulos (Atos 13.52)                              (  ) Culto, louvor e oração
(4) Buscar a plenitude do Espírito resulta em   (  ) No momento da conversão
(5) Estevão                                                              (  ) Foi cheio do Espírito Santo

12. Exercer os dons espirituais não e prova de______________, pois em Coríntios havia todos os dons e Paulo classifica os membros daquela igreja como crentes_____________e _______________em Cristo. (I Coríntios 1.7 e 3:1). Contudo, produzir o______________ do Espírito é prova de uma vida cristã digna, plena do ____________de Cristo (II Pedro 1.5-8).

Estas virtudes:
1-___________________ 2-____________________ 3-_________________ 4-___________________ 5-____________________ 6-_________________ 7-___________________  8-____________________   9-_________________

Compõe o_________________ são as próprias virtudes de Cristo a transparecer na vida do __________________ (Gálatas 5.22-25)



CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO

LIÇÃO 10: AS DUAS ORDENANÇAS

Objetivo:  Levar o aluno a conhecer as duas ordenanças de Jesus e a compreender os     seus significados.
Introdução: Jesus deixou duas ordenanças que podem ser claramente entendidas no Seu ministério e na observação pelos apóstolos, continuadores da obra de Cristo na terra.

I - O BATISMO
       A - O batismo não era um rito desconhecido do judaísmo. Os fariseus enviados para saberem quem era João Batista não questionaram o ato, mas sim a autoridade de João para praticá-lo. (João 1.19, 24,25). Praticavam-no também para significar alguma mudança na vida das pessoas (Mateus 3.1-8).

V.2 - João Batista pregava o arrependimento;
V.3 - chegara o momento de cumprir-se à profecia de Isaías;
V.6 - eram batizados aqueles que confessavam e se arrependiam. O batismo de João significava arrependimento dos pecados;
V.7 - João acusou fariseus e saduceus que não tinham a experiência do arrependimento de pecados;
V.8 - João concita-os a darem testemunho de arrependimento de arrependimento

A palavra batizar no original grego, significa mergulhar, imergir na água significava lavar os pecados (Atos 22.16).
A água era um símbolo de limpeza, amplamente usada em ritos religiosos pelos israelitas. (Êxodo 30.17-21; Levítico 8.6; lsaías 1.16).


B - O batismo de Jesus (Lucas 3.21-23; Mateus 3.3-17):
Lucas 3.23 - quase trinta anos;
Mateus 3
V.13 - Jesus procurou João para batizar-se;
V.14 - Jesus nunca havia pecado; daí João achar desnecessário batizá-lo.
V.15 - mas havia uma necessidade de cumprir-se toda a justiça;
Vs. 16-17 - O Espírito Santo havia de manifestar-se, Isto não quer dizer que Jesus recebeu o batismo do Espírito Santo; apenas era uma prova para o próprio João Batista (João 1.29-34). João Batista precisava saber que Jesus era realmente o Messias, que era o Filho de Deus, para fazê-lo conhecido a Israel.
C - Ordenança de Jesus (Mateus 28.19)
Nos momentos finais de Jesus com os discípulos, Ele os instrui sobre continuarem as suas obras.
Era necessário que os discípulos levassem adiante o ensi­no "ensinai", Não distinguiu raça a todas às nações. E ordenou: batizando-as. Podemos entender que o batismo seria uma confirmação do aprendizado. Depois disto, Jesus foi assunto aos céus.

SIGNIFICADO DO BATISMO (Atos 2.37-40)
a) O batismo é um símbolo exteriorizado de uma mudança interior. Significa que:
- a pessoa entendeu a mensagem - "que faremos?”.
- conscientizou-se do pecado - "arrependei-vos"
- decisão individual – “cada um de vós”

b) Também fica implícito no batismo o significado de:
- morte (Romanos 6.2). Como Cristo morreu por causa dos nossos, pecados, cada um.
Um de nós morreu com Ele. Na hora da imersão isto e lembrado. A morte do crente para as obras da carne (Gálatas 5.19-21);

- sepultamento (Romanos 6.4). Como Cristo foi sepultado, o batizando também o foi. Em sendo ali imerso, isto é lembrado. Fica ali a vida anterior de pecado;
- ressurreição (Romanos 6.5-11). Como Cristo ressuscitou; e após, Ele venceu a morte. Ao ser levantado da água, significa também a vitória do batizando sobre a morte e sua ressurreição para uma vida diferente e eterna. Sim, por­que o começo do gozo eterno se encontra na conversão. Apesar de nosso físi­co ser o mesmo e estarmos sujeitos às coisas do mundo, não há prazer na permanência no pecado. Confirmamos isto simbolicamente no batismo;

2. OS QUE DEVEM SER BATIZADOS
a) Os novos discípulos de Cristo (Mateus 2.15). Depois de devidamente instruídos: “ensinai”.
b) aqueles que crêem em Jesus como Salvador (Marcos 16.16). Depois de professarem a fé;
c) os que passam pela experiência do novo nascimento (João 3.3-5). É necessário nascer de novo;
d) os arrependidos de seus pecados (Atos 2.38)
e) podemos deduzir que a experiência do batismo é para os convertidos ao evange­lho de Cristo e deve ser ministrado aos que o pedirem (Atos 2.41).

3. CONSEQÜÊNCIAS DO BATlSMO:
O batismo nas águas não opera nada na vida da pessoa; ele é apenas uma ordenança simbólica. O batismo no Espírito Santo é que marca o crente para a vi­da eterna (Efésios 13.14). É a garantia de sua salvação. E ele acontece no momento da regeneração, antes mesmo do batismo em água (Atos 2.38-b).
No entanto, podemos destacar conseqüências benéficas como:
a) profissão da fé em Cristo;
b) testemunho cristão a não crentes;
c) obediência à ordenança de Cristo;
d) filiação à igreja local;
e) um culto solene ao Senhor.

A - A Páscoa.
Para compreendermos bem o que é a CEIA DO SENHOR, convém lembrar o significado da FESTA DA PÁSCOA.
1) A primeira Páscoa
O povo de Israel esteve por 400 anos em regime de escravidão no Egito (Atos 7.1-7);
- Deus levantou Moisés para libertar o povo (Atos 7.34-36);
- Faraó, rei do Egito, não concordava com a saída do povo de Israel. Deus en­viou 10 pragas, sendo que a última foi à matança dos primogênitos (Êxodo 12.17-28).
- Esta instrução foi dada a todo o povo de Israel:
 Tomar um cordeiro sem defeito; sacrificá-lo; colocar o seu sangue na verga e nas ombreiras da porta. O sangue seria o sinal para que a família ficasse livre da praga.
Somente assim Faraó permitiu que Israel se fosse. Dai em diante, a Páscoa passou a ser comemorada, simbolizando para Israel a libertação do jugo egípcio.
Nos últimos dias do ministério terreno de Jesus, na 5ª Feira de sua última semana, começavam as comemorações da páscoa.

2) A última Páscoa (Mateus 26.17-25; Marcos 14.12-16; Lucas 22.7-16).
Esta páscoa foi comemorada por Jesus com os seus discípulos, num aposento especialmente preparado para tal.
Jesus aproveitou-se da ocasião para ministrar-lhes novas instruções inclusive apontando o traidor e aconselhou-o a que não se demorasse (João 13.1-30). Retirando-se Judas, Jesus proferiu um profundo sermão (João 13. 31-35).
Esta foi à última páscoa significativa.
O cristão não comemora a Páscoa. Depois da morte de Cristo ela não teve mais razão de ser para o Israel de Deus. O seu símbolo de libertação do E­gito prefigurava o sacrifício de Cristo, que libertaria o humano do jugo do pecado (Romanos 6.22-23).  Isto já aconteceu no Calvário.
B - A Instituição da Ceia (Mateus 26.26-30; Marcos 14.22-26; Lucas 22.17-20).
Jesus valeu-se de um recurso peculiar ao seu ministério. O seu modo de ensinar, era por demais versátil. Jesus deu muita ênfase ao ensino figurado. Aproveitou-se de costumes contemporâneos e não permitiu que nenhuma oportunidade passasse sem que uma nova lição fosse ensinada.
A instituição da Ceia deu-se de forma singular. O grupo estava comemorando a Páscoa dos judeus, de repente Jesus faz uma colocação completamente di­ferente. Algo que não fazia parte das comemorações da Páscoa. Era realmente uma novidade; Uma nova festa que nada tinha a ver com o judaísmo. Era uma comemora­ção do Cristianismo, a nova religião que se estava formando, o novo Israel de Deus. E Jesus ainda aponta para um tempo quando novamente seria possível participar deste evento com os seus discípulos, naturalmente, no Reino de Deus (Ma­teus  26.29).
1. Elementos da Ceia (Mateus 26:26-28)
a) O pão (v.26) - " ...tomou o pão...”. Era o pão que estava sobre a mesa, isto é, não foi um pão especialmente preparado para a Ceia. Por acaso naquele momento, o que se encontrava à disposição era o especial da páscoa e Jesus valeu-se dele.
Depois de ter orado, partiu o pão, deu-o aos discípulos e ordenou: "Tomai e comei...”.
“... isto e o meu corpo”. - Uma linguagem figurada. Claro, Jesus estava ali presente de corpo inteiro. O pão era pão mesmo.
b) O vinho (v.27) - “ ...tomando o cálice...” - O conteúdo do cálice era o vinho usado nas comemorações da Páscoa. Também não foi um vinho especial para a Ceia.
Agiu da mesma forma. Orando, ordenou: “Bebei dele todos." (v.29). “... isto é o meu sangue...”. Novamente uma linguagem figurada. O vinho estava no cálice. O sangue de Jesus circulava normalmente em suas veias.
2. Significado da Ceia
a) E puramente simbólico o seu significado. Podemos entendê-lo na linguagem simples de Jesus: "Isto e o meu corpo...”, “... isto e o meu sangue...”. Significava que o Seu corpo seria entregue e o Seu sangue derramado favor dos próprios discípulos. Era a figura do acontecimento do seu sacrifício.
b) O Novo Testamento (Lucas 22.20). “Este cálice é o NOVO TESTAMENTO no meu sangue...” A ênfase está no Novo Testamento, à Nova Aliança; o cálice é um valor representativo.
Nenhum vínculo existe entre as duas comemorações. A páscoa era o símbolo da Velha Aliança, enquanto que a Ceia é o símbolo do Novo Pacto, significando a libertação do jugo do pecado.
C - A Celebração da Ceia do Senhor
A Ceia passou a fazer parte da vida apostólica. Era comemorada desde os tempos da igreja primitiva e com grande freqüência. O seu costume passou às ou­tras igrejas.
No decorrer da História, no princípio do Cristianismo, houve muito misté­rio com relação a sua celebração. Chegou a ser celebrada a portas fechadas. Sem a presença de estranhos.
1. Solenidade da Ceia (I Coríntios 11.17-34)
O apóstolo Paulo não esteve presente quando da instituição da Ceia; no entanto, tinha autoridade apostólica; isto é, a instrução que transmitia sobre o seu ensino, fora recebida do próprio Senhor Jesus. "Porque eu recebi do Senhor...” (v. 23).
a) Momento de Reverência.
Havia entre os primeiros cristãos o costume da celebração de uma festa antes da comemoração da Ceia. Era a Festa do Amor, uma espécie de confraternização, quando as famílias mais abastadas levavam comida para a igreja e dividiam-na com os pobres, os que nada tinham para levar.
Em Corinto, a celebração da Ceia estava sendo prejudicada por causa dessa comemoração, onde aconteciam certas irregularidades ressaltadas por Paulo (vs. 17, 22, 33 e 34).
O apóstolo estabelece a diferença entre as duas comemorações. A Ceia do Senhor não era uma refeição de confraternização (vs. 20-21).
Depois disto, faz uma narração clara do modo como a Ceia deveria ser observada. Naturalmente, este já era o costume comum entre os primeiros cristãos (vs. 23-29).
É em: atitude de profunda reverência que deve transcorrer a celebração da Ceia.
b) Momento de Culto.
A Ceia do Senhor deve constituir-se em um momento de verdadeiro culto ao Senhor.
Não pode ser desvalorizada por ser um símbolo, visto que seu significado é sobremaneira especial.
Paulo reforça a idéia de que os elementos não sofrem nenhuma transformação (vs. 26-27).
“... que comerdes este pão e beberdes este cálice...”.
Elementos comuns, porém um grande significado: vs. 24-25 “... em memória de mim”.
Comemora-se alguma coisa em memória quando o principal está ausente e se conhece o fato.
No momento da Ceia está sendo lembrado o corpo de Cristo que foi entregue e seu sangue derramado em favor dos pecadores. Isto deve ser feito em atitude de culto. Em Espírito o Senhor está presente nos corações dos pecadores regenerados.
c) Momento de Proclamação (v.26)
 “... anunciais a morte do Senhor até que venha”.
A Ceia é uma oportunidade de proclamar a morte e a vinda de Cristo.
A morte significa redenção e a vinda, o cumprimento das promessas, a pro­fecia sobre o Juízo Final.
d) Momento de Reflexão (v.28)
"Examine-se, pois, o homem a si mesmo...”.
Lembrar o Calvário conduz o salvo por Cristo a um momento de grande reflexão. Trazem-lhe à mente memoráveis lembranças que o levam a refletir sobre aspectos de sua vida:
1º - lembra da velha vida de pecado (I Coríntios 12:2; Efésios 2.11-12; Colossenses 1.21).
2º - examina a transformação de vida (II Coríntios 5.17);
3º - alegra-se pela nova vida (Romanos 7.22)
4º - tem aversão ao pecado (Efésios 5.8-11)
5º - confirma o senhorio de Cristo (Gálatas 1.10; Filipenses 2.8-11);
6º - anseia por crescimento cristão (Colossenses 1.10).

D - Os participantes
A Ceia só tem significado para o pecador regenerado que assim testemunha.
V.28 - “... e assim coma... e beba...”.
Para o crente em plena comunhão com Cristo, que compreende todo o significado da Ceia, não há impedimento para a sua participação.
A Ceia não foi instituída para os que não crêem no sacrifício de Cristo.
Estes não devem dela participar. Não porque ela viesse a ser um ato de condenação para eles. Da mesma forma que ela não confere graça e não salva, também não condena.
V.29 - “... que come e bebe indignamente...”.
O fazer indignamente significa que ele não é salvo e o sacrifício de Cristo nenhum valor tem para ele.
“... para a sua própria condenação...”.
Aquele que rejeita Cristo já está condenado (João 3.18). As palavras do apóstolo; são apenas a confirmação de um ato que já é consumado.
“... não discernindo o corpo do Senhor”.
O incrédulo não passou pela experiência da salvação. O Calvário nada sig­nifica para ele.
Como rememorar algo que ele desconhece?
O incrédulo não faz parte do corpo de Cristo. A Ceia é para ser comemorada pelos membros do Corpo de Cristo, a família de Deus (Efésios 2.19; I Coríntios 12.13-27).

CONCLUSÃO - são muito claras as duas ordenanças que Jesus entregou aos discípulos.
Como um ato de obediência ao Senhor, ambas deve ser cumprido com regu­laridade pela Igreja de Cristo.
No momento de suas comemorações devem ser aproveitados para evidenciarem os seus significados e pode constituir-se numa pregação evangélica para os não convertidos.

CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO – LIÇÃO 10 VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM

1. Cristo deixou duas ordenanças a serem observadas pelos seus discípulos:
a) O___________, por ocasião de seus momentos finais com seus _________(Mateus 28.19);
b) A __________, no final de seu ministério terreno, antes de sua crucificação (Mateus 26.26-30).

2. O batismo não era um rito__________ do judaísmo            . Mas para batizar, precisava ser uma_________religiosa; por isso os fariseus perguntaram a João: Por que___________, pois se não és o___________, nem Elias, nem o_____________? (João 1.19, 24, 25).
3. A água era um___________de limpeza, muito usada nos ritos____________dos israelitas. (Êxodo 30.17-21). A imersão na água significava__________os pecados (Atos 22.16).
4. João Batista pregava o_____________dos pecados; então, o batismo de João significava que o batizando havia reconhecido os seus____________e se___________deles. (Mateus 3.1-8).
5. Jesus tinha quase__________anos quando procurou João para batizá-lo; não que Jesus tivesse necessidade disso, visto que nunca havia pecado. Porém no seu ba­tismo ficou confirmado que Ele era o ___________ Filho de Deus. (Mateus 3.21-23; João 1.29-34).
6. Para o crente em Cristo, o batismo significa uma________________de vida. E uma decisão_______________, pois é necessário que a pessoa creia, tenha__________de pecado e arrependa-se. (Atos 3.27-40).
7. O ato do batismo lembra 3 eventos importantes da vida de Cristo e é como se o batizando estivesse passando por eles, (Romanos 6.2-11):
1º)A___________ de Cristo. Como Cristo morreu por nossos _________, cada um de nós __________com Ele;
2º)O seu__________. Como Cristo foi sepultado, também fomos__________com ele isto quer dizer que se enterrou a____________vida;
3º)A sua___________. Como Cristo ressuscitou, então Ele venceu a___________. Esta é também a nossa vitória, garantia de uma_________eterna.
8. O ato do batismo não confere nenhuma graça, porém é uma oportunidade para:      
a)_________________,b)___________________,c)_________________,
d) _________________,e)________________

9. A Páscoa significava para os judeus a____________ do. jugo egípcio.
A___________significa para o cristão a libertação do______________do pecado, pois ela nos lembra o______________de Cristo no ______________.

10. Jesus estava comemorando a_______________dos judeus quando instituiu a __________.Utilizou-se dos elementos da Páscoa. Tomou o___________, deu graças,____________e deu aos discípulos ordenando:___________e___________, isto é o meu corpo. Tomando o____________também deu__________e___________    : "Bebei dele todos.” Isto e o meu_________. (Mateus 26.26-28).

11. A___________é um símbolo e significa que o_____________de Jesus foi entregue por nós. O seu_____________ derramado em nosso favor.
Este___________e o Novo Testamento no meu _____________
O cálice era o símbolo do Novo Pacto de Deus com o____________de Jesus foi entregue (Lucas 22.20).

12. Ao celebramos a______________, nenhuma graça nos e conferida; porém é uma oportunidade para:
a) momento de _______________
b) momento de _______________
c) momento de _______________
d) momento de _______________

13. Os que não crêem no sacrifício remidor de_____________não entendem o significado da______________. Portanto, ela e uma ordenação para os________________no sacrifício de Cristo e que o aceitaram como meio de sua __________________.

CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO

LIÇÃO 11:  A IGREJA, É O CORPO DE CRISTO

Objetivo – Levar o aluno a entender a constituição, natureza e missão da igreja. A compreender a necessidade de comunhão na igreja local e o privilégio de pertencer ao Corpo de Cristo.
Introdução - O vocábulo igreja não foi um termo que surgiu com o cristianismo. No original grego significava um grupo de pessoas especialmente convocadas para dis­cutir ou elucidar um assunto de interesse geral. (Atos 19.39). (Igreja = legítimo ajuntamento).
Também aparece no Novo Testamento como tradução do termo hebraico que significa congregação. Atos 7.38 (igreja" congregação).

I – FUNDAÇÃO DA IGREJA CRISTÃ – Os estudiosos da História da Igreja divergem em opiniões quanto ao momento de sua fundação. Para uns ela é a continuação da “congregação do deserto” fundada por Deus quando chamou Abraão.
Outros preferem marcar sua fundação na atuação de Jesus em seu ministério terreno, ou ainda no dia de pentecostes, conforme descrito no capítulo 2 de Atos.
Independentemente do momento ou local onde ela teria sido fundada, o que é incontestável é que isto não se deu por acaso.
A igreja Cristã é o resultado de um planejamento determinado, de um processo que cresceu gradativamente. Ela é obra divina. (Efésios 1.3-4).
Alguns fatos do ministério terreno de Jesus tornaram-se momentos históricos para a vida da igreja.
1. Jesus formou um grupo a partir da chamada dos discípulos, sem a menor preocupação com forma ou estrutura, contrariando assim os costumes formais de sua época. Constantemente o grupo se vê reunido em autêntica assembléia.
2. Espontaneamente este grupo veio a configurar sua própria escola apostólica, onde Jesus, com seu modo peculiar de ensinar foi consolidando elementos que se transformariam no decorrer dos tempos na edificação da Igreja.
3. A partir da percepção dos discípulos sobre a sua messianidade e divindade, ex­pressa na confissão de Pedro, Jesus faz uma revelação de grande porte para a sua Igreja: Mateus 16.15-18. Revela o fundamento da Igreja e no mesmo momento decreta a sua vitória contra o mal.
Jesus usou um jogo de palavras. “tu és Pedro” (Pedro = uma pedra solta)
“... esta pedra (pedra = a porção toda de todas as pedras que existem, podemos entender como a rocha de onde se tiram as pedras soltas)”.
Conferir com o conceito do apóstolo Pedro sobre este evento
Pedro 2.4-7 – Jesus é a principal pedra do alicerce. o fundamento. Os seguidores de Cristo são as pedras soltas
Depois desta revelação, seus ensinamentos para os discípulos tornaram-se mais profundos, novas revelações importantes para a sua igreja são feitas para sua igreja: Mateus 16.21
4. Após a ressurreição, Jesus continua ministrando ao grupo que já se reunia costumeiramente no primeiro dia da semana (João 20.19-26). No ultimo contato com os discípulos menciona o comprimento das profecias, transmite novas ordens segue para o Monte das Oliveiras, de onde é assunto aos céus (Lucas 24.36 c 44.51).
5. O grupo obedece às instruções de Jesus. Dirige-se a Jerusalém e lá permanece em comunhão. Em Jerusalém da-se um fato de suma importância para o estabelecimento da Igreja e o advento do Espírito Santo no dia de Pentecostes. Daí em diante a Igreja passou a funcionar deliberadamente e tornou-se conhecida.

II – NATUREZA DA IGREJA - Embora composto de humanos, seu caráter é divino. A Igreja de Cristo é a comunidade dos que foram reconciliados com Deus, através da fé no sacrifício de Cristo e vivem em comunhão com Deus entre si.
1. A Igreja - Geração Eleita
Em sua oração sacerdotal, Jesus faz uma declaração sobre os componentes do grupo que já configurava a sua Igreja:
João 176 – “aos homens que do mundo me deste”; mais adiante se refere àqueles que viriam a ser acrescentado ao grupo:
João 17.20 – “por Aqueles que pela sua palavra hão de crer.”
Ninguém pertence à Igreja de Cristo por acaso; cada um é um eleito de Deus:  I Pedro (2.9-10).
Somente Deus, com sua graça salvadora associada a sua misericórdia pode proporcionar ao que crer esta oportunidade. A união de Cristo com os membros de sua igreja está fundamentada na vontade eterna de Deus.
Em Jesus, Deus recriou uma nova humanidade.
2. A Igreja - A família de Deus  (Efésios 2.18-22; 3.14-16).
O que distingue uma família são caracteres comuns entre seus membros inclusive a mesma origem.
V.18 – Porque por ele (Jesus) “V.20: Edificados sobre o fundamento”;
V.18 – “Temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito“; comparar com 3.14-16.
O fundamento da Igreja, Jesus Cristo, confere-nos o direito de chegarmos direto ao Pai no mesmo Espírito.
Jesus deixou bem claro em seu ministério terreno que o funcionamento da sua igreja estava diretamente ligado ao Espírito Santo (João 20.21-22; Lucas 24.49)
A Família de Deus é a própria morada de Deus em Espírito (v.22).
Isto a caracteriza como espiritual. Os membros da Igreja preservam esta unidade (Efésios 4.3)

3.- Igreja – O Corpo de Cristo (l Cor. 12.12-27)
A figura do corpo humano usada para a Igreja pode dar-nos uma idéia exata de sua natureza.
O corpo humano possui vida. Funciona dentro de uma harmonia inexplicável, existe uma unidade entre todas as partes que o compõem. Por menor que seja à parte do corpo a apresentar uma anomalia, todo o corpo vem a sofrer (verso 26).
Jesus também ressaltou no seu ministério terreno a unidade da Igreja: (João 17.21-23).
A Igreja é o Corpo Vivo de Cristo a continuar sua obra na terra através de seus membros. Quem comanda o corpo é a cabeça. Cristo é ao mesmo tempo cabeça e corpo (Efésios 4.15-16).
Então a Igreja reflete a própria vida de Cristo porque toda a plenitude de Cristo foi concedida a Igreja (Efésios 1.22-23).
Ela esta transbordante de sua graça e de seus dons, porque tem Cristo como cabeça.  (Col. 1.18-19).

III –  MISSÃO DA IGREJA
I. Evangelizar 
Jesus enfatizou em seu ministério terreno que seus discípulos dariam continuidade à obra que Ele começou (João 15.4-5; 16).
Antes de sua Ascensão, Jesus deixou a ordem que denominamos de “A Grande Comissão” (Mateus 28.19; Marcos 16.15).
A Grande Comissão resume-se em: discipular, pregando o Evangelho em todo o mundo, a toda a criatura, independentemente de quaisquer discriminações.
Jesus também traçou um esquema para o cumprimento da "Grande Comissão"  (Atos 1.8)
A Obra deveria ter início em Jerusalém, depois estender-se-ia a toda a Judéia. Jerusalém era uma parte da Judéia um sítio menor; Judéia um sitio maior. Depois deveria atingir Samaria. Ir a Samaria significava chegar a uma outra cultura.
Os samaritanos eram diferentes dos judeus. Judeus e Samaritanos não tinham um bom relacionamento. Jesus não considerou isto.
Não é para parar aí, mais para ir para os confins da Terra.
2. Manifestar a Glória de Deus (Efésios 1.12-14)
Só existe uma forma de o mundo conhecer a glória de Deus. É através da igreja.
Verso 12: "com o fim de sermos para o louvor de sua glória..." Manifestar a glória de Deus e finalidade da Igreja no mundo.
Conferir com Fl. 2.15:  "no meio de uma  geração perversa e corrompida resplandeceis como astros..."
Como o brilho dos astros no mundo, a Igreja resplandece.
Ao manifestar a glória de Deus, as trevas do pecado são dissipadas. A luz que a igreja reflete é de Cristo (João 8.12).

3. Ministrar (Efésios 4.1-4)
“... Como é digno da vocação em que fostes chamados...”
Vocação = talento, aptidão, pendor, queda, etc.
Todos os membros do Corpo de Cristo são convocados por Deus. Têm uma vocação.
Não existe nenhum membro do corpo que não possua um dom. Cada qual tem uma função a desempenhar no lugar em que estiver colocado. Não depende do esforço ou vontade de cada um, pois a Trindade mesmo a responsável pelo dom que cabe a cada membro (Efésios 4.11-12, I Cor. 10. 7-18)
Ministrar na Igreja não é privilégio de alguns. Todas são necessárias e juntas tecem a edificação da igreja. (Efésios 4.16, I Cor. 14.12)
4. Cultuar (Efésios 5.19-21)
Culto é uma homenagem que se presta à divindade. Conhecemos grandeza de Deus, toda a Sua magnificência; somente Ele é digno desta homenagem. Ao cultuarmos, unimo-nos aos irmãos em estreita comunhão e juntos adoramos, louvamos e glorificamos o nome de Deus.
Efésios 5.2: “E andai em amor...” o amor entre os membros do corpo é importante para o culto.
Verso 19 O louvor. O louvor é parte muito importante num culto. É fruto da adoração. O louvor brota dos corações que se dispõem a adorar a Deus.
Verso 20 o motivo do culto. Ação de graças. Graça por tudo. O culto é um momento em que você coloca no altar do Senhor todas as coisas que o envolvem e agradece por elas.
O culto e um momento de retribuímos a Deus os bens que Ele nos concede. E onde levamos as nossas ofertas, os nossos cânticos, o nosso serviço.
Embora seja um momento de ser ofertar, também recebemos. Gozamos da comunhão com os irmãos e Deus. Cultuar também ê uma missão da igreja.

IV – A IGREJA PRIMITIVA­
1. Inicio
A Igreja de Cristo foi reconhecida pelo mundo pela primeira vez em Jerusalém. Foi aí que se deu pelos os discípulos continuidade ao ministério de Cristo.
Reuniam-se no cenáculo, ou mesmo num lugar do templo: Atos 113; 21; Lucas 2453; Atos 311.
O Grupo era liderado pelos apóstolos, destacando-se Pedro e João. Mais tarde também os anciãos lideram sob a presidência de Tiago, irmão de Jesus (Atos 21.18).
Não foi logo de inicio que o grupo ficou conhecido como Igreja. Eram chamados de A Seita dos Nazarenos. Atos 24.5 ou os dois caminhos Atos 24.14-22. Este nome se deve ao fato de irem por todos os caminhos anunciando o Evangelho (Atos 8.4).

Os pontos doutrinários essenciais eram:
1º pregação sobre o cumprimento das profecias: nascimento, morte e ressurreição de Cristo;
2º Pregação da Ascensão e profecia  sobre a 2ª vinda e o Juízo Final.

2. Envolvimento
Acompanhando a vida da Igreja primitiva, podemos distinguir várias áreas de envolvimento (Atos 2.42 -47): doutrina (ensino), comunhão, partir do pão, oração, serviço, louvor, testemunho.

3. Expansão
Após a martirização de Estevão a Igreja deixou de gozar relativa paz. Pas­sou por grande perseguição (Atos 8.1).
Com isto o evangelho espalhou-se conforme Cristo havia esquematizado – Jerusalém, Judéia e Samaria.
Novos núcleos vão se formando
Atos 9.31 – “toda a Judéia, Galiléia e Samaria.”
Atos 11.19 – “Fenícia, Chipre e Antioquia.”
Em Antioquia o grupo torna-se tão forte que esta Igreja passou a ser modelo. Os seguidores de Cristo recebem o apelido de Cristãos (Atos 11.26)
Antioquia foi à primeira igreja a enviar  missionários oficialmente: (Atos 13.1-3);
Passando uns quinze anos, o Evangelho já havia atingido a Síria, Ásia Menor e Europa.

V – A IGREJA LOCAL
Na maioria das vezes no Novo Testamento o vocábulo Igreja aparece no plural significando a existência de vários grupos. Poucas vezes aparece no singular. Estudando os diversos grupos mencionados no Novo Testamento, temos a idéia da Igreja Local, com sua autonomia, funcionando em comunhão amistosa com as outras Igrejas.
Os apóstolos preocupavam-se com os novos grupos para que não houvesse desvios doutrinários: Atos 8.14 (Samaria); Atos 11.20-22 (Antioquia); Atos 15.22-35 (“O Concílio em Jerusalém").
Também as diversas cartas apostólicas escritas às Igrejas para lhes dirimir duvidas servem de base para a existência de Igrejas locais, onde a palavra  Igreja referem-se a grupo locais, numa casa ou de uma cidade.
O Crente em  Cristo deve fazer parte de uma Igreja locaI.
Na Igreja Local são inúmeras as oportunidades que temos: testemunhar de Cristo; desenvolver os dons espirituais; participar das ordenanças: Ceia e batismo; estudo da Bíblia; comunhão com os irmãos; cultuar, dizimar, fazer missões, etc.
A igreja local é a igreja visível, humana, que o mundo conhece. Para o mundo, a igreja é mais... Instituição Social.
A Igreja local tem a responsabilidade de refletir o caráter de Cristo, para que possa fazer o mundo entender a Igreja mais do que como uma organização, porém vê-la como parte do Corpo de Cristo, a continuar sua obra na terra.

VI –  IGREJA UNIVERSAL
A Igreja Universal, ou Igreja Geral é composta por todos os salvos pela fé em Cristo, de todas as raças, tribos e línguas; de todas as classes sociais, em todos os tempos.
Poucas vezes no Novo Testamento o termo está no singular e é empregado neste sentido: Hebreus 12.23; Efésios 1.22; Colossenses 1.18 e Atos 20.28.
E todo o Corpo de Cristo reunido.
Todos os crentes em Cristo, independente de denominação pertencem à Igreja Universal.

VII – IGREJA GLORIOSA (Efésios 5.27)
A Igreja Gloriosa, ou Triunfante, é a Igreja que reinará com Cristo na glorificação. Jesus usou a figura do Reino dos céus em seus ensinos - os cidadãos do Reino são os membros da Igreja Gloriosa: Mateus 13.46; Mateus 25.1-9.
A figura usada para a Igreja é a da noiva, virgem em toda a sua pureza: II Coríntios 11.2; Apocalipse  19.7-9; 21.2-3.
Cristo voltara em toda a Sua glória e virá buscar a Igreja Gloriosa.

CONCLUSÃO
É um grande privilégio ser crente em Cristo e fazer parte da igreja como instituição local, pertencer ao seu Corpo Vivo, continuando Sua obra de evangelização na terra e aguardar o encontro de Cristo com a Igreja Gloriosa.

CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO – LIÇÃO 11  VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM

1. O vocábulo igreja significava no original grego: __________________
Em Atos 19.39, a palavra igreja está traduzida pela                                                                                                      expressão _________________________________
E em Atos 7.38 por______________________.
2. A pedra fundamental da Igreja é __________________________. Ele mesmo declarou isto, fazendo um jogo de palavras; “Tu és Pedro” significa uma_____________ solta.
"Esta pedra" significa uma__________________inteira de onde se tiram pedras soltas: I Pedro 2.4-7.
3. Igreja não é o templo, porém o____________ de pessoas que se reúne no templo.
4. A Igreja compõe-se de_____________ humanas, porém seu caráter é____________.
II Pedro 2.9-10 – A Igreja é a________________________
Efésios 2.18-22 – A igreja é a________________________
I Cor. 12.12-27 – A Igreja é o________________________
Isto significa que a___________é uma instituição de___________divina.
5. A missâo da lgreja é: _______________________________________
segundo a Grande Comissão (Mateus 28.19; Marcos 16.15).
O apóstolo Paulo, na carta aos Efésios diz à Igreja de Efeso que sua missão também é a de _____________ (1.12) e também a de cumprir a sua______________(Efésios 4.1-4) e ainda de____________________em agradecimento por tudo quanto  a  Igreja tem recebido de Deus (Efésios 5.19-21).
6. A igreja passou a funcionar deliberadamente em________________a partir do_______________do Espírito Santo.

7. Jesus ordenou aos primeiros discípulos que começassem a evangelizar em_____________, depois por toda a____________e também em_____________ (Atos 1.8 )

Atos 24.5 - ____________________
Atos 08.4 - ____________________

8. A expansão da Igreja deu-se  exatamente dentro do esquema traçado por Jesus:
1º__________________;2º__________________;3º________________
Chegando a Antioquia, aí a Igreja se tornou tão forte que passou a ser o__________________ para as outras igrejas. Os seguidores de Cristo ficaram conhecidos como__________________.
A igreja em Antioquia  foi a 1ª Igreja a enviar______________oficialmente.

9. Pelo estudo dos diversos grupos que se reúnem como____________no Novo Testamento, temos a idéia da igreja______________com sua autonomia.
Na igreja local, o crente em Cristo tem a oportunidade de: _____________________

10. A Igreja Universal, ou Igreja Geral, e composta por_____________os salvos pela fé em_______________de todas as______________, tribos e línguas; de todas as classes sociais, em todos os __________________.
A Igreja Gloriosa, ou Trindade é a Igreja que___________________com Cristo na Glorificação.


CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO

LIÇÃO 12: MORDOMIA


Objetivo:   Levar o aluno a entender a soberania de Deus sobre todas as áreas da vida. A compreender sua tarefa de mordomo e esforçar-se por cumpri-la.
Introdução:  O vocábulo mordomo significa ecônomo. Ecônomo é a pessoa incumbida da direção de uma instituição, o administrador.
Administrar significa tomar conta, cuidar; desenvolver os bens de outrem. Uma espécie de governo.
A missão do humano foi esta desde a criação: Gênesis 1.26-28.
Tudo o que possuímos provem de Deus. Até mesmo o ser humano é uma criatura de Deus. Em tudo nós dependemos dEle: Salmos 24.1.
Para o salvo por Cristo, a soberania de Deus ainda torna-se mais real, visto que além de criatura normal de Deus, o regenerado pelo poder do sangue de Cristo também é filho de Deus: João 1.12.
A mordomia não se limita à administração dos bens materiais; ela envol­ve todas as áreas da vida, em todas as suas relações.
A mordomia cristã é o equilíbrio entre os valores espirituais e os valores  materiais.

I – MORDOMIA DO CORPO, DA MENTE E DO ESPÍRITO
O ser humano constitui-se em um todo inseparável. Para um perfeito bem estar é necessário que haja saúde no corpo, na mente e no espírito.
1. Corpo – Temos no mínimo dois bons motivos para sermos zelosos com os nossos corpos:
a) o bem-estar físico é uma necessidade vital de cada individuo. E algo almejado por todos. E para que estejamos bem fisicamente há uma serie de regras e cuidados que devem ser observados diariamente: exercícios físicos. o sono, a alimentação. a higiene, etc..
O comprimento destas regras faz partes de nossas mordomias, para com nosso corpo.
b) Um outro motivo muito forte para o zelo do corpo é que Deus o escolheu para a sua morada em Espírito. Há pessoas que se preocupam muito com o salão de cultos da igreja, o Santuário. Esquecem-se, no entanto, de que o Espírito de Deus não habita ali, O seu lugar de habitação e o corpo do crente em Cristo. A presença de Deus ali faz sentir através da presença dos crentes em Cristo. Portanto, o zelo pelos nossos corpos deve ser bem mais intenso, porque é nele que o Espírito Santo habita:
I Coríntios 6.19-20.
O nosso corpo não nos pertence. Deus pagou um preço bastante significativo por ele: I Pedro 1.18-19.
leitura  selecionada - tanto na área religiosa como na secular, de livros, revistas, jornais ou panfletos que nos permitam conhecimentos saudáveis;
assistência vigiada à televisão - esta pode ser considerada como o mal do século.
Não há intento mais inocente e de mais fácil acesso a qualquer pessoa. Com pouca coisa se pode aproveitar de algum tempo à frente da televisão;
Música - a musica tem um poder muito grande de influenciar as nossas mentes. Deve­mos ter cuidado todo especial com os variados tipos de músicas que não chegam aos ouvidos para que não venham a trazer prejuízos as nossas mentes;
Lazer - o lazer é imprescindível à saúde do corpo e da mente. Porém faz tão mal, o lazer mal direcionado é como deixar de ter um momento de lazer.
Os lazeres bem elaborados, envolvendo nossa família ou pessoas mais intima, fazendo muito bem para as nossas mentes. Porém o lazer pode ser o veículo para levar a mente a um estado mais deplorável.

3. Espírito
Tão importante como o corpo e a mente é também o nosso espírito. É à parte onde se dá o encontro do humano com Deus. Daí poderemos destacá-lo como uma parte mais importante.
O espírito deve dominar as nossas mentes e corpos.
Da mesma forma que nossos corpos e mentes precisam de alimento e de exercícios adequados, assim e também o nosso espírito.
Em primeiro lugar para o seu completo bem-estar e necessário o encontro como Cristo.
Jesus Cristo promove a transformação interior. Produz o perdão do pecado regenerando o ser humano que estava perdido fazendo o uma nova criatura, diferente em suas inclinações comuns. (Romanos 8.5-6).
Proporciona-lhe também a vida eterna.
Como bons mordamos, é nosso dever empreender um bom crescimento espiritual. Nunca devemos estar conformados com as novas experiências espirituais. É necessário buscar um enchimento do Espírito constantemente. (II Pedro 3.18).
O crescimento espiritual está diretamente ligado ao uso da Palavra de Deus, leituras e estudos bíblicos, a vida de oração e o serviço cristão de um modo geral.
Como mordamos de Deus, somos responsáveis pelo nosso corpo, nossa mente e espírito. Isto faz parte do nosso culto a Deus. (Romanos 12.1-2).

II - MORDOMIA DO TEMPO
Esta é uma área bastante vulnerável. É muito fácil perder-se Tempo, porém é impossível recuperá-lo. (Gálatas 6.7-10).
Como cristãos, cientes de nossa responsabilidades de mordomos diante de Deus, não devemos ser descuidados com o nosso modo de viver (Efésios 5.15-16).Como usar o meu tempo? Em qual área da vida ele tem sido mais empregado? Trabalho, lazer, instrução, descanso. Religião...
É comum ouvir-se a frase "eu não tenho tempo". Ela pode ter dois significados. Pode ser uma desculpa para algo que não se queira fazer ou então é fruto de falta de sabedoria na administração da vida que Deus nos tem proporcionado.
O nosso tempo pertence a Deus: Tiago 4.13-17; Lucas 10.13-21.
O modo de usá-lo faz parte de minha mordomia: Colossenses 4.5.
Podemos comparar pessoas que viveram poucos anos, mas deixaram exem­plos de bom uso do tempo com grandes empreendimentos, com pessoas que vivem muitos anos e desperdiçam tanto o tempo de suas vidas que elas nada significam. O que vi­veu poucos anos usando bem o tempo viveu mais do que aquele que o desperdiça em longos anos.
Há muitas maneiras de desperdiçar o tempo. Com ocupações que não tra­zem o menor proveito: dormir demais, conversas "fiadas", ou ate mesmo "matando o tempo" para que ele passe mais depressa.

III - MORDOMIA DOS BENS
Existe uma dificuldade muito grande do humano em abrir mão de seus bens. Requerer seus direitos a todo o custo é uma característica normal das pessoas
Isto acontece exatamente por falta de reconhecimento da propriedade e soberania de Deus.
O cristão não deve enfrentar esta dificuldade, visto que reconhece o “Senhorio de Cristo”, o que o faz sentir-se na condição de mordomo.
Os valores materiais mesmo adquiridos por fruto de trabalho não nos pertencem; chegam-nos às mãos para serem administrados dentro do caráter de mordo­mia.
Segundo os ensinos bíblicos, podemos entender nossos bens materiais ou qualquer outra aquisição da seguinte forma: dividem-se em dez partes. Todas perten­cem a Deus. Nove são para serem usadas como eu desejar e uma é santa, é do Senhor.
Santa significa separada para Deus. Esta parte chama-se dízimo.

1. O Dízimo no Velho Testamento
a) O dízimo de Abraão.
A primeira referência bíblica de dízimo encontra-se em Gênesis 14, de 18 a 24. Abraão entregando o dízimo a Melquizedeque. Pela maneira singela narrativa bíblica, podemos deduzir:
1º - Abraão foi ao encontro do sacerdote, representante de Deus (v.18);
2º - Abraão estaria prestando um culto de gratidão pela vitória (v.20 - a);
3º - Abraão deu o dízimo voluntariamente, como se fosse um costume comum (v.20 - b)
Ainda não havia a lei. Abraão está a 400 anos antes da lei.
b) o dízimo na lei (Levítico 27.30-32)
Não foi uma nova instituição; já era um costume; apenas foi incorporado à lei do novo Estado que se formava.
Os israelitas tinham por obrigação dar o dízimo de tudo o que signifi­casse prosperidade.
c) A finalidade do dízimo
1º - O sustento do sacerdócio (Números 18.20-24)
Os sacerdotes não possuíam herança na terra prometida (vs. 20,23); de­viam ser sustentados pelos dízimos (v.24);
2º - Beneficência (Deuteronômio 14.28-29)
Além do sustento do sacerdócio, também eram beneficiados os órfãos, os estrangeiros e as viúvas.
d) A Fidelidade do Dízimo
Estudando-se as várias fases da história do povo de Israel, vemos que a fidelidade em dizimar e ofertar, estava diretamente ligada à vida de comunhão Deus. O dizimo faz parte do culto a Deus, da vida de comunhão espiritual.
Por ocasião da construção do tabernáculo, quando a vida espiritual do povo estava bem, deram muito mais do que o necessário (Êxodo 36.4-7).
Moisés proibiu que se trouxessem mais ofertas.
Em todas as reformas uma das primeiras coisas restabelecidas era o ato de contribuir, tanto com os dízimos como com as ofertas:
1º - A reforma de Ezequias (II Crônicas 31.2-6)
2º - A reforma de Neemias (Números 10.35-38)
3º - A reforma de Josias (II Reis 22.4-7)
Porém quando a vida espiritual não ia bem, um dos pontos fracos tornava se o ato de dizimar e ofertar (Malaquias 3.7-10).
“Em que havemos de tornar?”
Isto significa que havia um afastamento. Estudando-se este texto de Malaquias, entendemos que isto acontecia. O Afastamento dos caminhos divinos gerava problema no ato de ofertar.

2. O Dízimo no Novo Testamento
Não encontramos o mandamento do dízimo no Novo Testamento de uma forma direta. Porém um estudo dos textos, que são muitos, sobre dinheiro, deixa tão cla­ra esta doutrina como é a da salvação, da fé, da vida de oração, etc.
a) Nos ensinos de Jesus
1º - Jesus não anulou a lei, porem cumpriu-a. O dízimo era um item da lei; caso fosse abolido, este seria o momento de Jesus citá-lo (Mateus 5.17-19).
2º - Por muitas vezes vemos Jesus sendo acusado pelos doutores da lei de violar o sábado. Não existe uma só passagem no Novo Testamento que o acuse de violar o dízimo. (Mateus 12. 1-14).
Podemos deduzir que Jesus, como judeu, deve ter sido um dizimista fiel.
3º Jesus não acusou os escribas e fariseus por causa de dizimarem, mais pelas injustiças cometidas ao aplicarem uma lei. (Mateus 23.23).
II - deveis,  porém, fazer estas coisas" - Quais?
- dizimar a hortelã, o endro e o caminho.
"e não omitir aquelas” – Quais ?  - Exercer o juízo, a misericórdia e a fé.
4º - Jesus disse que seus discípulos deveriam ser mais zelosos dos que seus escribas e os fariseus: Mateus 5.20.
Podemos entender que diante de Deus o cristão tem responsabilidade maior do que o judeu diante da lei: Lucas 17.7-10.
5º - Jesus comparou a oferta da viúva com as outras ofertas (Marcos 12.41-44). A viú­va pobre deu tudo quanto possuía, isto é, dez décimos.
3. As ofertas nas igrejas do Novo Testamento.
1º - Igreja de Jerusalém: Atos 2.42,45 e 4.32-35.
V.42: “na doutrina dos apóstolos” - deduzimos que não faltaria o costume dizimar.
2º - Igrejas da Macedônia: II Coríntios 8.1-5.
V.5: “... e não somente fizeram como nós esperávamos”.
O que Paulo podia esperar, conhecendo o costume do dízimo?
Estas igrejas ultrapassaram qualquer expectativa. Foram além do que podiam ou deviam dar.
Deduzimos que deram além das dez partes, isto é, tudo o que possuíam.
3º - Igreja de Coríntios: I Coríntios 16.1-2; “conforme a prosperidade..." - por dedução, vê-se que existia uma norma. Nada mais óbvio do que se aceitar que significava o dízimo.

4. Finalidade das ofertas no Novo Testamento.
1º - Sustento dos obreiros (I Coríntios 9.7-14; II Coríntios 9.1-5; I Tim. 5.17-18 e 9.13-14).
I Cor. 9.13-14 - Paulo está comparando o sustento dos obreiros do Velho Testamento com o dos obreiros do Novo Testamento.
Com que se sustentavam os levitas e os sacerdotes? Porventura não era os dízimos e as ofertas?
Também deve acontecer o mesmo com os pregadores do Evangelho, e isto é uma ordem do Senhor (Lucas 10.7).
2º - Beneficência - o exemplo das coletas para os pobres da Judéia (II Cor. 9.11).
3º - Manutenção de toda a obra de Deus - II Cor. 9.12-15.

5. Como contribuir
1º - Com amor (I Cor. 13.3) - Nada que for feito sem amor terá algum Significado, por maior que seja o sacrifício.
2º - Com alegria (II Cor. 9.7) - Nem por tristeza, nem por necessidade.
3º - Com fidelidade (Lucas 16.10-13) - uma das características requeridas por Je­sus para o discipulado.
Conclusão - Cada mordomo tem um dia de prestação de contas; fazendo deste momento um culto a Deus em adoração.

CURSO DE CRESCIMENTO CRISTÃO – LIÇÃO 12  VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM


Como mordomos de Cristo; como está o nosso relatório?
1) Qual o significado da palavra MORDOMO?______________________
Segundo Gênesis 1.26-28, a missão do humano é de______________ Porque tudo o que possuímos provem de _____________(Salmos 24.1). A responsabilidade do crente ainda é maior porque __________________(João 1.12).

2) Cite dois motivos porque devemos cuidar bem de nossos corpos:
1.__________________________________________________________
2._________________________________________________________

3) As nossas ações estão ligadas diretamente a nossa_____________. Para conservar             nossas mentes sadias é preciso alimentá-las com____________puros. Para que nossos pensamentos sejam puros, diariamente devemos ler e estudar a_________. Orar e__________ao Senhor.

4) Além do culto devocional diário para uma mente sadia, devo cultivar: __________,_________, e o___________.

5) O espírito do humano e o local onde se dá o encontro com ___________. Por isso é muito importante cuidarmos bem do nosso____________, que deve dominar nossos corpos e nossas mentes.
____________é capaz de promover uma transformação interior. Ao aceitá-lo, somos__________________________ de nossos pecados e completamente______________________. Jesus Cristo nos garante a____________eterna.

6) Para crescer espiritualmente e necessário buscar constantemente um enchimento do________________ (II Pedro 3.18). Que acontece quando lemos sempre a_________ levamos uma vida de__________e serviço cristão.

7) Cuidar do corpo, da mente e do espírito é como prestar___________a Deus. (Romanos 12.1-2).

8) O nosso tempo pertence a __________(Tiago 4.13-17) o modo como usamos está ligado a nossa vida de____________(Colossenses 4.2-5). Como um bom mordomo, não ­posso desperdiçar o tempo que___________me dá.

9) Quando reconhecemos em nossas vidas o "Senhorio de Cristo", não temos dificuldade em entender a nossa condição de ______________Sabemos que tudo pertence a __________até mesmo os bens adquiridos como fruto de trabalho.

10) Pelo estudo bíblico sobre bens, podemos entender que todas as nossas aquisições representam _______________partes. Uma parte é santa, isto é, separada para o_____________­
11) A primeira referência bíblica sobre dizimo encontra-se em Gênesis 14.18-24. E o_____________de Abraão.
Na lei, levítico 27.30-32, os israelitas tinham obrigação de dar o________de tudo o que significasse prosperidade.
A finalidade do dízimo era o _________________(Números 18.20-24) e a_______________(Deuteronômio 14.28-29).

12) Podemos entender o ato de dizimar pelos ensinos do Novo Testamento: Jesus achava normal o ato de dizimar (Mateus 23.23); o que Ele acusava os escribas e fariseus  era de cometerem____________. Jesus disse que a justiça dos seus____________devia exceder a dos ______________.(Mateus 5.20).
Em Marcos 12.41-44, Jesus refere-se à oferta da_________pobre que deu tudo o que_______, isto é, as_________partes.
A finalidade de contribuir nos ensinos apostólicos, I Cor. 9.7-14, tinha base nos ensinos de ______________(Lucas 10.7). Digno é o_____________do seu salário. II Cor. 9.11 também nos dá a idéia de ____________II Cor. 9.12-15
Mantém toda a obra para glorificar a________________


CONSIDERAÇÕES – O objetivo do Curso foi transmitir ao aluno o mínimo de doutrinas bíblicas que acompanham a nossa regra de fé.
Doravante, o aluno deve estar ciente de sua responsabilidade do que aprendeu, visto o que o cristão é uma testemunha viva no mundo a continuar a obra que ele mesmo começou.

INTRODUÇÃO – existe uma preocupação geral em como se falar de Cristo a outra pessoa todo o recém convertido passa por isso. Ao converte-se deseja proclamar as novas do evangelho no meio em que vive, porém não sabe como fazê-lo. Às vezes torna-se até inconveniente, angariando a antipatia das pessoas que o cercam com palavras agressivas. Por outro lado, acontece uma acomodação os crentes mais antigos, quanto aos assuntos, justamente por causa das primeiras experiências, que foram negativas.
O testemunho foi assunto dos ensinos de Jesus: Mateus 5.13-16

I – COMO TESTEMUNHAR – O crente sempre é o alvo das pessoas que com ele convivem. O primeiro contato de um não crente pode ser uma atitude do cristão toda a primeira impressão fica bem marcada e todo o momento em qualquer lugar, haverá sempre a oportunidade de testemunhar de Cristo. Nem sempre pode dar testemunho pregado com palavras, porém pode-se fazê-lo com atitude.
Temos responsabilidade também de testemunhar até diante de outros crentes. Uma atitude nossa, por mais ingênua que seja algum costume ou hábito poderá servir de escândalo e prejudicar a vida de fé de um irmão em Cristo, novo convertido ou com pouco crescimento espiritual: I Coríntios 8.9-12.
Precisamos testemunhar em nossas relações pessoais. Em Colossenses 3.18 - 4:1, Paulo ressalta o envolvimento de nosso relacionamento em todas as áreas:
No lar (18-21) – esposa, esposo, filhos e pais.
No trato com os nossos parentes dentro de casa temos grande responsabilidade como crentes. Talvez seja o lugar mais difícil de eu testemunhar a minha fé.

2) No trabalho – (22 e 4.1)
É amplo o campo de se testemunhar no trabalho. É certo que o local é o horário tem uma finalidade especial. Não se deve ler a Bíblia ou pregar o Evange­lho ocupando-se o tempo do trabalho, porém as atitudes do empregado crente condizem com a fé que professa é honesto em tudo, seu linguajar é diferente, não mata o tempo, desenvolve as tarefas com amor, cuidado e economia.
Também os líderes e patrões crentes precisam testemunhar, sendo justos, honestos, amigos, sem altivez ou prepotência como superior, porém com amor.

3) Em todo lugar (23-24) – “e TUDO quanto fizerdes”
Não existe um limite para o testemunho. O Senhor está ciente de tudo o que fazemos, e com que espírito  fazemos. Ele vê todas as coisas.
O nosso modo de viver deve refletir a própria vida de Cristo.
E não se deve estar preocupado com aquilo que pensem de nós, porque somos crentes e agimos diferentemente das outras pessoas. Muitas vezes o crente é alvo de chacotas por causa disto.
Um testemunho sincero, espontâneo, honesto, uma vida transparente. Não há o que temer. Em pouco tempo o crente passa a ser respeitado pela sua convicção e segurança. (I Coríntios 2.1-5)

II – O QUE TESTEMUNHAR

1) A experiência com Cristo

É preciso que Cristo seja visto através do nosso modo de viver. Se  falo de uma coisa e vivo outra, claro que serei desacreditado (II Cor. 3.2-3).

2) A Palavra de Deus (II Cor. 4.2)

Não se deve estar preocupado com grandes conhecimentos ou cultura. Para testemunhar é preciso conhecer a Bíblia, saber manuseá-la, ter textos decorados; andar sempre com porções bíblicas em forma de folhetos, livretos ou mesmo um Novo Testamento.
Quantas oportunidades se perdem por falta de uma porção bíblica ao nosso alcance.

3) A Pessoa de Cristo

Este é o ponto mais importante no testemunho. Apresentar a pessoa de Cristo. Ao testemunhar, não estamos levando umas fórmulas mágicas, capazes de resolver os problemas dos indivíduos. Estamos apresentando uma pessoa capaz de transmitir paz, seja qual for à circunstância.
Deve-se falar das profecias cumpridas a Seu respeito: nascimento, morte e ressurreição o significado disto. A esperança que proporciona ao que crer. E ainda é preciso ressaltar a sua volta, quando Cristo virá como Juiz.

4) O Amor de Deus

É importante evidenciar o amor de Deus ao testemunhar. Deve-se frisar mais o amor, a graça e a misericórdia divina;  do que o pecado do homem.
Será mais fácil entender a doutrina da salvação após conhecer o amor de Deus em sua amplitude.

5) O Propósito de Deus  ao Criar o Homem
Como era a vida do homem antes da queda. A desobediência gerou a queda, porém o propósito de Deus é imutável, daí ter Ele enviado seu Filho ao mundo a fim de fazer o homem voltar à condição primitiva.

III – POR QUE TESTEMUNHAR?

1) Obediência a Cristo
Jesus ordenou - Mateus 28.19; 4.19; João 15.16

2) Novidade de vida
O que aceita a Cristo muda seu modo de viver. O mundo deve sabê-lo: I Pedro 2.11-12; Efésios 4.17-24.

3) Para a glorificação do nome de Deus
Testemunhar é, pois, pregar o evangelho em todos os atos, a qualquer momento, qualquer lugar.
A conseqüência é a glorificação do nome do Pai que está nos céus;           I Pedro 2.12-b.

CONCLUSÃO - Para que este último assunto do Curso de Crescimento Cristão fique bem entendido, é necessário fazer uma revisão na ordem das lições que compreendem.

Atenção Amigo e irmão em Cristo
           Jesus Cristo prometeu que voltará.  É de grande importância que conheçamos tudo a respeito dos seus ensinos, para a vida Cristã; portando é necessário continuar pesquisando a Bíblia, buscando um estudo mais profundamente teológico; cuidado com os falsos mestres, acompanhe as leituras, tome cuidado com alguns livros    apresentados como Bíblia, que afirmam ser Cristo apenas o Filho de Deus. Leia João 3.16 e João 14.1-6
Jesus Cristo é o único Caminho, e a verdade, e a vida e só através de Cristo; poderemos chegar a Deus e a vida eterna. João 3.34-36.     
Leia Romanos 10.1-15 Confesse-o como único Senhor e Salvador de sua vida; você merece ser muito feliz. Desejo que a unção do Espírito Santo venha sobre a tua vida, e nunca mais você será o mesmo.


 
“Que o amor de Deus e sua graça salvadora, revelada através de Cristo Jesus, e as consolações do Espírito Santo seja sobre todo povo de Deus, em toda face da Terra”.
 Está feito em O Nome de Jesus Cristo! Amém !   IBMOT cursos